UM CAPÍTULO ESPECIAL, O NATAL. DESCUBRA O NOSSO CATÁLOGO AQUI.

Partilhar

Dilúvio sem Deus

Joana Amaral Dias


Versão em Ebook

Ebook Adobe Digital Editions
Instruções de funcionamento



Desconto: 20%
9,59 € 11,99 €

Poderá gostar

Desconto: 20%
13,52 € 16,90 €
Wishlist Icon
Desconto: 20%
11,16 € 13,95 €
Wishlist Icon
Desconto: 20%
11,20 € 14,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 20%
15,92 € 19,90 €
Wishlist Icon
Desconto: 20%
10,80 € 13,50 €
Wishlist Icon
Desconto: 20%
2,40 € 3,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 20%
17,52 € 21,90 €
Wishlist Icon

Detalhes do Produto

Sinopse

Numa madrugada de Novembro de 1967, a população da grande Lisboa, desde Estoril e Oeiras até Alenquer e Vila Franca de Xira, passando por Queluz, Loures ou Odivelas, acordou em sobressalto e deu de caras com a morte e a destruição.
Em algumas horas, caiu a chuva equivalente à de um mês inteiro. O nível da água do Tejo subiu quatro metros. Os cursos de água em redor de Lisboa transbordaram. De um momento para o outro, centenas de rios e ribeiros invadiram as ruas da capital e arredores.
Pessoas, animais, barracas, automóveis, mobílias e destroços diversos foram levados pela água e engrossaram caudais mortíferos que levavam tudo à sua frente, afogando homens e mulheres, arrancando árvores, demolindo habitações. Embora as estatísticas da época de pouco valham, mais de mil pessoas terão morrido nessa noite. As maiores vítimas foram os que residiam em construções precárias e em barracas. Apesar dos esforços do governo de Salazar para ocultar a dimensão da tragédia, as Grandes Cheias de 1967 revelaram o atraso e a miséria em que se vivia no «país presépio» apregoado pelo ditador.
Este Dilúvio sem Deus despertou a consciência social e política de estudantes, católicos progressistas e muitos outros portugueses e funcionou como a espécie de antecâmara para o derrube da ditadora, escassos sete anos depois.

Ler mais

Autor

Joana Amaral Dias

Joana Amaral Dias é psicóloga clínica e criminóloga. Mestre em Psicologia do Desenvolvimento (Universidade de Coimbra), é doutorada em Psicologia Clínica e da Saúde (Universidade de Chicago e Universidade de Coimbra). Foi bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia e tem várias pós-graduações, inclusivamente em Farmacologia pela Harvard Medical School, onde prossegue os seus estudos pós-doc. Dirige a Clínica Carlos Amaral Dias. Deu aulas em diferentes universidades portuguesas e estrangeiras, é autora de uma dezena de livros e presença regular na comunicação social portuguesa, como analista criminal e política. Cidadã de causas e voluntária em associações como a Liga Portuguesa contra o Cancro, foi deputada à Assembleia da República. Amante do teatro, do cinema e do desporto, entrou em várias peças e competições. É orgulhosa mãe de três filhos e apaixonada por Portugal.

Ler mais