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Diário de uma Sombra

João Matias

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Detalhes do Produto

Sinopse

Será que, com o vislumbre da morte, alcançamos a revelação do sentido da vida?

""As luzes da cidade iluminavam a sua vida distante.

As mesmas casas. As mesmas ruas. Os mesmos

vestígios de vida rezavam, em silêncio, no recôndito

da promessa. Até a noite possuía a sua vida e o seu

encanto. A luz opaca, gasta como um chinelo

demasiado usado, semelhante a uma sentinela na

aurora, cercava a pequena porta de entrada da

minha casa. Um portão que havia tido melhores

dias, mas eu não possuía nem dinheiro, nem

paciência para o reparar.

Acendi um cigarro.”

Acabado de acordar, com vislumbres de um sonho

distante e vago na sua mente, o personagem —

que podia ser qualquer um — é confrontado com

uma dúvida aterradora que se abriga,

impunemente, no seu espírito: E se o que acabara

de sonhar era a sua própria morte? 
João Matias, neste romance intenso em que faz a sua estreia literária, prefaciado por Manuel Torre, numa escrita intimista entre a prosa e a poesia, faz o registo quase biográfico de um moribundo, com recortes de delírios ou nuances do absurdo da condição humana perante a incongruência da morte, e revela como somos constantemente confrontados e transportados para um quotidiano — que é o nosso próprio quotidiano — cada vez mais alienado e conformado com a sentença premonitória. Em Diário de uma sombra, na busca de redenção inacessível, tendo a morte como fiel amiga e companheira, uma questão prevalece desde o início até ao fim da trama: Será que, com o vislumbre da (nossa) própria morte, alcançamos a revelação do sentido da (nossa) vida?


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Autor

João Matias

João Matias nasceu em 1994. Desde então, tem vindo a dialogar com o abismo — em silêncio, sem pressa e sem medo de cair. Aprendeu que escrever é uma forma de resistir à dissolução. Por isso escreve — não para se mostrar, mas para não desaparecer. Vive entre livros, ideias, sombras e memórias que regressam quando menos espera. Raramente sabe onde acaba o autor e começa o narrador — e talvez isso não importe. Se o procurarem, é possível que o encontrem num lugar onde o tédio se cruza com a metafísica, ou onde um diário foi deixado aberto sobre uma mesa vazia. Esta é a sua primeira obra de ficção.

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