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Detalhes do Produto

Sinopse

«Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto — e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que xisto intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue.»

Derradeiro livro de Clarice Lispector, Um Sopro de Vida é uma indagação sobre o sentido da existência e o ato de escrever em liberdade. Recorrendo a um artifício encantatório, a escritora coloca em diálogo um Autor e a sua personagem, a indefinível e esquiva Ângela Pralini, que já conhecemos de outro livro. Um homem e uma mulher, ambos escritores, que se contemplam e se questionam no reflexo um do outro. Ao meditarem sobre as suas crises criativas e o papel que lhes reserva o mundo fora das páginas, acabam por instalar a dúvida no leitor. Quem é criador e quem é criatura? Qual deles está mais perto da própria Clarice? Qual dos fios escolhemos acompanhar, a ficção, a ideia fictícia ou o universo único de uma escritora única?

Clarice Lispector trabalhou neste livro durante os últimos anos de vida, desvelando o intenso diálogo que se estabelece também entre a escritora e a sua criação literária. Publicado postumamente, Um Sopro de Vida ilumina a pulsação de uma escrita que não tem par na língua portuguesa, e permanece como legado de um projeto literário disruptivo, intemporal e sempre admirável.


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Amostra

Autor

Clarice Lispector

A 10 de dezembro de 1920, nasce Clarice Lispector, que viria a tornar-se figura maior da literatura do século XX. Recebe, ao nascer numa aldeia da Ucrânia, o nome «Haia», que significa «vida». Para fugir à guerra civil e à perseguição dos pogroms, a família decide emigrar: em 1922, Clarice Lispector aporta no Nordeste do Brasil, acompanhada pelos pais e as duas irmãs. Mudam de nome, começam uma nova vida.
Em 1939, Clarice Lispector vai estudar Direito no Rio de Janeiro. No ano seguinte, começa a trabalhar como jornalista e publica, numa revista, o primeiro conto. Não mais pára de escrever. Perto do coração selvagem, o romance de estreia, sai em 1943, ano em que a escritora se casa com um diplomata brasileiro, seu colega de faculdade. Dez anos mais tarde, este romance sai em França, com capa de Henri Matisse, inaugurando um percurso internacional fulgurante.
A partir de 1944, Clarice Lispector vive em Nápoles, Berna, Torquay e Washington, acompanhando o marido na carreira diplomática. Regressa ao Brasil em 1959, após o divórcio. Morre em 1977, no Rio de Janeiro.
Escritos ao longo de quase quatro décadas, de Clarice Lispector estão publicados no Brasil cerca de vinte livros de ficção (entre romance e conto), vários volumes de crónicas, correspondência e artigos, e cinco livros para a infância. Autora de uma obra de incomparável relevância – publicada em Portugal, a partir de 2025, pela Companhia das Letras – e acolhida nas mais prestigiadas editoras de todo o mundo, Clarice Lispector é um ícone da literatura.


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