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Sérgio Rezendes
Sujeito a confirmação por parte da editora
Iniciada a 1.ª Guerra Mundial, Portugal após dois anos de hesitações e polémicas resolveu entrar declaradamente no conflito. No início de 1916, a falta de embarcações por parte de Inglaterra levou a que Portugal confiscasse os barcos alemães ancorados nos seus portos, alguns deles nos Açores, instigando uma declaração de guerra que conduziu à reformulação do estatuto dos súbditos alemães em Portugal, em especial se em idade militar. Um dos locais escolhidos para os concentrar foi o forte de São João Baptista, em Angra do Heroísmo, ilha Terceira. O fluxo inesperado de centenas de prisioneiros num espaço muito curto de tempo, levantou uma série de problemas às autoridades portuguesas, agravados por uma crise económica que obrigou a uma gestão de mestria, dada a falta de resposta imediata para as constantes necessidades. Dentro do contexto bélico internacional, procurou-se dar as melhores condições aos concentrados, tarefa complexa em virtude dos atribulados tempos económicos que se passavam. Com o Armistício, o Depósito de Concentrados Alemães na ilha Terceira ganhou uma nova dinâmica, uma vez que com a saída dos prisioneiros à cidade, gerava- se a possibilidade de conflitos entre alemães e portugueses.