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Sinopse

O dramático contexto político em que nasceu valeu-lhe este cognome, uma vez que, antes mesmo de vir ao mundo, representava já a última esperança de quantos temiam ver Portugal governado, a breve prazo, por um rei castelhano. 

D. Sebastião nasceu em Lisboa, a 20 de Janeiro de 1554, poucos dias depois da prematura morte de seu pai, o príncipe D. João, último sobrevivente dos nove filhos de D. João III e de D. Catarina de Áustria. Ainda não completara quatro meses de vida, quando sua mãe, D. Joana de Áustria, chamada à regência de Castela, de onde era natural, se viu obrigada a deixá-lo ao cuidado dos avós paternos. 

Aclamado rei aos 3 anos de idade, após a morte de D. João III, D. Sebastião só viria a governar efectivamente a partir dos 14 anos. Até lá, a regência do reino foi assegurada, primeiro, pela sua avó, a rainha viúva D. Catarina, partidária de uma política de colagem a Castela, e mais tarde pelo seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, avesso a uma sujeição aos ditames de Filipe II de Espanha. O seu reinado cessou brutalmente a 4 de Agosto de 1578 com a Batalha de Alcácer Quibir. 


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Autor

Maria Augusta Lima Cruz

Maria Augusta Lima Cruz é licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa 1967) e doutora em Estudos Portugueses pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), faculdade onde fez a agregação em Descobrimentos e Expansão Portuguesa e onde leccionou de 1984 a 1999. Integrou o Conselho Científico da Comissão Nacional dos Descobrimentos, de 1988 a 2001, e foi presidente do Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, entre 1992 e 2000.

Foi professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (1999-2009) e professora visitante de várias universidades francesas e italianas. Atualmente é investigadora integrada do Centro de Humanidades (CHAM).

O seu trabalho tem incidido sobre temas relacionados com contactos entre povos, no âmbito do processo de expansão portuguesa no mundo nos séculos XV, XVI e XVII, e com a história cultural e social na época Moderna. É nesse âmbito que tem desenvolvido vários projectos de investigação, centrados, designadamente, em Marrocos e na Índia.

Além dos numerosos estudos e artigos sobre temas da sua especialidade, publicados no país e no estrangeiro, a sua obra estende-se à edição de textos de viagem e fontes narrativas, merecendo destaque o seu trabalho em torno das Décadas da Ásia de Diogo de Couto.

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