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Detalhes do Produto

Sinopse

Houve um tempo em que sonhei coisas - não foi ser eleito deputado por Angola, não senhor, eram coisas simples e humildes que afinal não fiz, nem nunca farei.

Era por exemplo comprar uma camioneta e sair andando devagar por essas estradas, parando em todas as povoações para descansar (...).

Escreveria um livro, um livro muito simples como foi sempre meu desejo, um livro que contasse o que passam esses meus amigos das estradas, os condutores das camionetes de Angola.

pág. 77

A crónica foi muito cultivada nesta época.

E continuou a sê-lo ao longo dos tempos, praticamente até à independência do país.

Ernesto Lara Filho foi um esbanjador de talento, o homem que começou no topo da escala e foi descendo até ao mais fundo possível, transformando-se num marginal e num jornalista desempregado.

Assinou o melhor e o pior que se publicou na imprensa angolana. Mas as suas crónicas veiculam sempre o ideal nacionalista, embora por vezes de uma forma confusa.

Este tipo de literatura e jornalismo, nunca ninguém mais fará como ele... É no Jornal de Angola que como colaborador aparece Ernesto Lara Filho, um dos nomes mais sonantes e o que mais conhecido se tornou do grande público.

Durante alguns anos, ele assinou nas suas páginas as “Cónicas da Roda Gigante”, que dão o nome a este volume de prosas. A organização destas Crónicas foi efectuada por Artur Queiroz.

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Autor

Ernesto Lara Filho

Ernesto Lara Filho foi fundador da União de Escritores Angolanos. Tinha o curso de regente agrícola (Coimbra) e trabalhou em vários empregos (empregado de mesa, locutor, operário, etc.),em Paris, Bruxelas, Brazaville, Dakar, Moçambique, antes de, nos anos 60, se tornar um talentoso jornalista, cujas crónicas e reportagens, publicadas no Diário de Luanda, O Comércio, ABC, Notícia, entre outros órgãos de comunicação social, fizeram época e o tornaram muito popular.

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