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Conversação na Sicília

Elio Vittorini

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Sinopse

Conversação na Sicília (1941) é um clássico moderno não apenas pela sua poderosa ressonância temática, como um dos grandes romances do anti-fascismo italiano, mas também como um pioneiro do seu estilo, que mistura o modernismo literário com a fábula pré-moderna numa prosa de beleza lírica. Comparando a obra de Vittorini com a de Picasso, Italo Calvino descreveu a obra como «o livro-Guernica». O romance tem início numa altura da vida do narrador em que nada parece importar; quer esteja a ler cartazes de jornais que gritam massacres de guerra, deitado na cama com a sua mulher ou namorada, ou a folhear as páginas de um dicionário, para ele tudo é igual – até que embarca numa viagem de regresso à Sicília, o lar que não vê há cerca de quinze anos. Ao viajar pelo campo siciliano e em conversas quase sempre hilariantes e trágicas com o seu povo – com a sua indomável mãe em particular – ele reconecta-se com as suas raízes e redescobre alguns valores humanos essenciais.

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Autor

Elio Vittorini

Elio Vittorini nasceu em Siracusa, Sicília, a 23 de Julho de 1908. Foi escritor, editor e uma voz influente na corrente de escrita modernista.

Apesar de ter sido membro do Partido Nacional Fascista de Itália, era bastante crítico relativamente ao regime de Mussolini, tendo sido preso em 1941 após a publicação de «Conversação na Sicília». Pouco tempo depois, aderiu ao Partido Comunista Italiano e teve um papel activo na Resistência, o que serviu de base à obra «Uomini e No».

Contemporâneo de Cesare Pavese, dedicou-se principalmente à actividade de editor após o término da Segunda Guerra Mundial, onde publicou vozes emergentes italianas, tais como Italo Calvino e Beppe Fenoglio.

As notícias acerca da Revolução Húngara de 1956 abalaram a sua convicção no Comunismo e fizeram com que abandonasse a escrita, deixando obras inacabadas que seriam publicadas postumamente. Em 1959 participou como candidato nas listas do Partido Socialista Italiano.

Faleceu em Milão em 1966.

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