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Detalhes do Produto

Sinopse

Veja aqui uma cópia demonstrativa da obra.

O livro "Comunidade", com texto da autoria de Luíz Pacheco e com pinturas da autoria de Cruzeiro Seixas, é editado, no ano de 2007, por Perve Global - Lda, empresa situada na Rua das Escolas Gerais, n. 19, em Lisboa. Foi impresso integralmente em serigrafia pelo Atelier de Serigrafia Artística António Moreira e teve uma tiragem de 410 exemplares numerados e assinados pelos autores na contracapa, sendo 350 numerados de 1/350 a 350/350, 25 PA (provas de artista) numerados de I/XX a XX/XX, 25 HC (hors commerce) numerados de 1/20 a 20/20, 10 PE (Provas de ensaio) numeradas de 1/10 a 10/10. É composto por 18 folhas, impressas frente-e-verso, de texto e de pinturas, respectivamente. De quatro pinturas do livro, foram realizadas quatro edições de 125 exemplares cada uma, assinadas pelo autor, sendo 100 numerados de 1/100 a 100/100, 10 PA (provas de artista) numerados de I/X a X/X, 10 HC (hors commerce) numerados de 1/10 a 10/10, 5 PE (Provas de ensaio) numerados de 1/5 a 5/5 .

Luíz Pacheco Cruzeiro Seixas
Lisboa, Julho de 2007

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Autor(es)

Luiz Pacheco

Luiz Pacheco nasceu a 7 de Maio de 1925, em Lisboa, numa família de classe média. Estudou no Liceu Camões, onde formou o primeiro círculo de amigos, entre os quais, José Cardoso Pires e Jaime Salazar Sampaio. Foi aí também que ganhou o gosto pela escrita, e mesmo pela edição. Em 1946, iniciou funções como agente fiscal da Inspecção Geral dos Espectáculos, mas foi ainda em 1944 que começou a publicar regularmente artigos em jornais e revistas, maioritariamente de crítica literária e cultural, que lhe valeram algumas polémicas. No fim da década de 50, resolveu livrar-se do emprego fixo, abandonando definitivamente fato, gravata, a vida burguesa e o patrão aliado à censura e ao regime, mas livrou-se também do salário fixo que lhe permitia sustentar a família, já com dois filhos pequenos, passando a viver, sempre à justa, de traduções e revisão de textos. Em 1950, fundou a Contraponto, editora em que publicou autores como Raul Leal, Vergílio Ferreira, Mário Cesariny, Natália Correia e Herberto Helder, entre outros. A vida pessoal de Pacheco foi atribulada; teve oito filhos de três mães adolescentes; viu-se preso várias vezes, quer pelas relações com menores, quer pelos textos que escreveu; o abandono do emprego e a renúncia à vida burguesa trouxeram-lhe os dissabores da pobreza e a necessidade de contar com a ajuda de amigos; o refúgio no álcool durou cerca de duas décadas; a homossexualidade acompanhou-lhe a fama de libertino, e tinha muitos problemas de saúde, embora fosse reconhecidamente hipocondríaco. Tudo aproveitou enquanto escritor. Privilegiou as narrativas curtas, profundamente autobiográficas, fundando uma corrente literária que o próprio apelidou de neo-abjeccionismo. O género epistolográfico era um dos que mais lhe agradavam, juntamente com o diarístico. Passou os últimos anos da vida em lares, quase cego e com a saúde muito debilitada. Morreu a 5 de Janeiro de 2008.

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Cruzeiro Seixas

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