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Colóquio/Letras 200 - Jan-Abr 2019

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Sinopse

Chega ao número 200 a Colóquio/Letras.

A revista começou a ser publicada em março de 1971, e desde então tem vindo a prestar um inestimável serviço à divulgação da cultura e da literatura portuguesas e lusófonas. Ao longo da sua história teve como diretores personalidades destacadas no mundo da universidade e da literatura, que sempre mantiveram uma linha coerente na publicação de ensaios, recensões e textos de criação inéditos, nela tendo colaborado os grandes representantes da cultura portuguesa e lusófona. É essa tradição que, desde 2009, assumi preservar e continuar. Nos quase 50 anos da sua vida, e ao chegarmos a este número 200 — que importa destacar pelo caráter excecional, não só da longevidade, mas acima de tudo por se manter uma referência nos estudos de literatura —, é simbólico o ato de homenagear Jorge de Sena, na celebração do seu centenário. Nome fundamental da cultura portuguesa, grande poeta, ficcionista e dramaturgo, Sena dedicou-se igualmente à tradução e aos estudos literários que acompanharam a sua atividade de professor no Brasil e em Santa Barbara, nos Estados Unidos. O dossiê consagrado à sua figura abre com um depoimento do General Ramalho Eanes que, eleito Presidente da República em fins de junho de 1976, convidou para intervir, no primeiro 10 de junho sob a sua presidência, celebrado na cidade da Guarda, dois dos maiores nomes da literatura portuguesa do século XX, Jorge de Sena e Vergílio Ferreira. Aí proferiram notáveis intervenções, destacando-se a de Jorge de Sena, que libertou a figura e a obra de Camões de equívocos ligados ao seu aproveitamento ideológico pelo regime anterior. Ao nosso primeiro Presidente da República democraticamente eleito importa agradecer o gesto desta contribuição escrita, reveladora da importância que a Democracia então instaurada teve, e tem, para a Cultura portuguesa no seu todo.

Nesta ocasião, não podemos deixar de evocar e homenagear um dos nomes que estiveram na base do rigor científico desta publicação: Luís Amaro, cuja erudição e cuidado filológico criaram uma escola editorial indissociável da revista. À sua memória, e também à de Júlio Pomar, amigo de muitos anos de bom convívio entre Paris, Lisboa e o Algarve, e de Helena Almeida, que nos deram o privilégio da sua colaboração, dedico sentidas palavras. Não posso também deixar de evocar a perda das professoras Ofélia Paiva Monteiro e Giulia Lanciani, nomes que prestigiaram o elenco de colaboradores da Colóquio/Letras. Exemplos como estes justificam a confiança na alta qualidade dos muitos estudiosos de todo o mundo em que a Lusofonia está presente, os quais, com a sua dedicada colaboração, ajudam a manter esta herança que fez da Colóquio/Letras uma referência incontornável.

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