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Detalhes do Produto

Sinopse

Em 1872, um ano antes da sua morte, publica aquele que será o seu livro que melhor resistirá ao tempo, o mais célebre:

In a Glass Darkly, um conjunto de novelas onde Carmilla está incluída, embora já tivesse surgido com forma de folhetim na revista The Dark Blue. Antes de mais, notem-se estas palavras que a respeito desse texto vampírico escreve Gaïd Girard:

«Carmilla é um texto singular. Ao mesmo tempo típico, à maneira de Le Fanu, e único na sua produção. Enigmático e inesperado. De facto, pode ler-se com facilidade esta história como a narrativa dos amores sáficos de Carmilla, a morena voluptuosa, e de Laura, a loira assustada. A dimensão erótica da figura do vampiro, habitualmente oculta, é nela evidente. […] Colocar em cena um vampiro feminino a atacar uma jovem é instalar uma sobredeterminação erótica no texto; é acrescentar a proibição da homossexualidade feminina à transgressão carnal das fronteiras entre a morte, o amor e a vida, específicas do mito vampírico. Nenhum dos textos precedentes de Le Fanu leva a um semelhante ponto de incandescência a mistura do erótico e do monstruoso. Nas suas narrativas góticas, Le Fanu está mais do lado de Ann Radcliffe do que do lado de M.G. Lewis e do seu The Monk lúbrico. […] O que este texto tem de ardente é o excesso de uma indizível sexualidade com a sua origem na relação desvairada de um corpo de mulher noutro corpo de mulher. Não esquecer que Carmilla e Laura pertencem à mesma família do lado das suas mães, o que põe uma sombra incestuosa a pairar sobre os seus amores.»

Poderá dizer-se que isto é ponto assente nesta novela de Sheridan Le Fanu, onde a sensível qualidade literária que ele compõe com uma batuta na mão também tem algo a dizer. É evidente que as bem conscientes e trabalhadas marcas de estilo identificam um escritor, portanto é de notar que a prosa de Carmilla se faz ouvir como uma delicada melodia de sublime estilo, que se verifica constantemente preocupada com os pormenores que a constituem. Falar-se-ia de perfeição, mas não se ousa tal coisa. As suas palavras encontram-se numa condição de lascívia a sustentar uma completa harmonia que conduz a um enormíssimo prazer literário.

[Diogo Ferreira]

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Autor

Sheridan Le Fanu

Joseph Thomas Sheridan Le Fanu nasceu a 28 de agosto de 1814 em Dublin, na Irlanda. Le Fanu pertencia a uma antiga família Huguenot de Dublin. Educado no Trinity College, Dublin, tornou-se advogado em 1839, mas logo abandonou a lei pelo jornalismo. Começou a publicar contos na Dublin University Magazine e jornais em 1840, incluindo o Warden e o Dublin Evening Mail. Casou-se com Susanna Benett em 1844, e tiveram quatro filhos. O casamento conheceu dificuldades financeiras, e a sua esposa morreu em 1858, vítima de causas desconhecidas. Le Fanu responsabilizou-se pela morte da sua esposa e evitou a vida pública durante muito tempo após o incidente. Não publicou nada entre 1853 e 1861. Em 1861, Le Fanu assumiu o cargo de proprietário e editor da revista da Universidade de Dublin, onde publicou as suas histórias em série. Estas histórias foram posteriormente compiladas em livros. Foi um dos primeiros escritores de terror do século XIX, e foi essencial para o desenvolvimento do género na era vitoriana, tendo influenciado muitos autores posteriores, incluindo o também irlandês Bram Stoker, autor de Drácula.

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