Partilhar

+5% em Cartão Almedina
Desconto: 20%
10,40 € 13,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Uma diligência atravessa a Normandia ocupada pelas vitoriosas tropas prussianas, no século XIX. Na carruagem segue uma jovem, Élisabeth Rousset, conhecida por Bola de Sebo, e mais nove pessoas: um casal de comerciantes, dois casais da burguesia e da nobreza, duas freiras, uma democrata. Da jovem, sabe-se que é de vida fácil e virtude pouco recomendável. Olham-na com desconfiança, indignação e curiosidade.

Na carruagem em fuga, aconchegam-se ou torpedeiam-se dez personagens inesquecíveis, e sobretudo a inesquecível personagem feminina, centro inocente e torpe desta novela.

Bola de Sebo é, por ínvios caminhos – pela carne e espírito de uma mulher, a galante Élisabeth – uma apologia da dignidade humana e a expressão do revoltado sentimento de Maupassant perante a injustiça, a torpe ingratidão e o avassalador egoísmo da boa sociedade.

Com pinceladas rápidas e crítica mordaz, Maupassant faz-nos um retrato de uma humanidade que tanto pode ser amável e generosa, como cínica e cruel.


Ler mais

Autor

Guy de Maupassant

GUY DE MAUPASSANT Um dos mais prolíficos e célebres autores do século XIX, Guy de Maupassant nasce em 1850 na região da Normandia, numa família burguesa. Passa a infância e a juventude em Étrat, maioritariamente com o irmão mais novo e a mãe, uma mulher culta e amiga de infância de Flaubert, que se tornaria seu mestre e amigo. Estuda Direito em Paris, no que é interrompido pela guerra em 1870. Para se sustentar, assume, em 1872, um posto administrativo no Ministério da Marinha. Mantém, em paralelo, a sua actividade de eleição — a escrita — e leva uma vida boémia e socialmente intensa na capital francesa. Em 1877, descobre que contraiu sífilis. A actividade literária de Maupassant ganha maior fôlego em 1880, com o sucesso da colectânea Soirées de Médan. No intervalo de dez anos, publica cerca de trezentas novelas (La Maison Tellier, 1881; Mademoiselle Fifi, 1882; Les contes de la Bécasse, 1883; Miss Harriett, 1884; Le Horla, 1887…) e seis romances (Une vie, 1883; Bel-Ami, 1885…), além de contos e de crónicas para jornais (Le Gaulois, Gil Blas, Le Figaro e L’Écho de Paris). Sofrendo cada vez mais com a doença e com depressão, passa longas temporadas na Côte d’Azur, além de viajar pelo Mediterrâneo e a África do Norte, contexto, aliás, que daria origem ao presente livro. Depois de uma tentativa de suicídio, acaba por morrer em 1893, aos 43 anos, em Paris.


Ler mais