Estamos nos inícios de 1958 e a Exposição Universal de Bruxelas está prestes a abrir ao público. A capital belga prepara-se para receber os mais prestigiados países expositores de todo o mundo, que vêm apresentar as suas culturas, os seus conhecimentos científicos mais avançados e os seus projetos sociais mais audaciosos no quadro de uma sumptuosa Exposição Universal.

O Professor Philip Mortimer é o escolhido pelo seu país para dirigir o pavilhão da “British Industry”, no qual a Grã-Bretanha irá expor orgulhosamente o seu know how científico e as respetivas aplicações tecnológicas.

Durante toda a Exposição, este pavilhão irá estar ligado à base científica britânica de Halley, na Antártida. Dessa forma, os visitantes do pavilhão instalado em Bruxelas poderão acompanhar em direto as mais recentes descobertas sobre o 6º continente.

O que Mortimer ignora, é que a partir de uma base secreta muito próxima de Halley, baptizada Gondwana, um grupo de terroristas vai subrepticiamente utilizar as ondas da ligação Halley-Bruxelas montada pelos britânicos para invadir e tentar destruir a Exposição Universal com recurso a uma temível arma totalmente inovadora.

E o que Mortimer também ignora, é que o maquiavélico cérebro por detrás dos terroristas é um misterioso imperador indiano, regressado da morte após mais de 2000 anos. De seu nome Açoka, ele é o mesmo a quem um punhado de fanáticos indianos reconhece a imortalidade e que vários anos antes tinha acusado o jovem Philip, então adolescente, de ter matado a sua filha, tendo jurado vingar-se um dia…