Sinopse
Em A Onda Septimus, a ameaça de um engenho extraterrestre, batizado Orfeu, foi ultrapassada graças ao sacrifício de Olrik. Desde então, o “coronel” vive em reclusão num asilo psiquiátrico. Ao tentar chamar à razão o seu velho adversário, Philip Mortimer utiliza a célebre expressão do xeque Abdel Razek (“Por Hórus, para!”) e descobre que existe um outro Orfeu. A bordo de um cargueiro transformado em laboratório secreto, Mortimer encontra o estranho piloto desta máquina vinda de outro mundo: um alienígena com forma humana, sombrio e hierático, a que os cientistas deram o nome de “Moloch”, a divindade bíblica. Mas as reações deste Moloch, bem como os hieróglifos que deixa por onde passa e que constituem outras tantas mensagens indecifráveis, fazem temer o pior. Mais uma vez a capital britânica está em perigo. A menos que Olrik se disponha novamente a fazer de herói…
Com este álbum, que bem poderia intitular-se A Onda Septimus 2, Jean Dufaux conjuga ficção científica, aventura e loucura num belíssimo tributo à obra de Jacobs, secundado pelo traço sugestivo e preciso do trabalho a quatro mãos de Christian Cailleaux e Étienne Schréder, que retratam uma Londres eterna, digna d’A Marca Amarela.
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Autor(es)
Yves Sente
Yves Sente (Argumento) nasceu em Bruxelas em 1964.
Depois de concluir seus estudos em Ciência Política em fevereiro de 1991, ingressou no mundo editorial como editor-chefe das Éditions du Lombard, da qual se tornou diretor editorial dois anos depois.
Em 1998, propôs anonimamente à Dargaud o argumento do livro “Conspiração Voronov”. Esta história, que se passa na URSS no auge da Guerra Fria, foi aceita pelo editor e designer André Juillard e começou ai a parceria entre ambos nas Aventuras de B&M.
Ler mais Teun Berserik
Teun Berserik, nasceu no seio de uma família de artistas nos Países Baixos, Teun Berserik demorou algum tempo a enveredar pelo mundo artístico. Com efeito, foi só depois de ter gerido durante doze anos uma oficina especializada em carros anteriores a 1940 que a musa do desenho lhe bateu por fim à porta. Em resultado disso, para além de ilustrações para manuais escolares de várias disciplinas (biologia, história…), bem como alguns trabalhos de publicidade e desenhos animados, Teun Berserik executa atualmente bandas desenhadas (por vezes didáticas) para crianças, adolescentes e adultos.
Ler mais Peter Van Dongen
Nascido em 1966, Peter van Dongen é um autor e ilustrador de Banda desenhada. A medalha Stripschap do Dutch Comics Prize foi concedida ao seu primeiro álbum, Muizentheater (Teatro do Rato), publicado em 1990, e Rampokan (Java, 1998 e Celebes, 2004). Esta história, trouxe-lhe reconhecimento internacional, passa-se durante a Guerra da Independência da Indonésia em 1946 e tem como protagonista o soldado holandês Johan Knevel: o retorno deste ao país da sua infância para encontrar um mundo em perigo de desaparecer. O díptico Rampokan, traduzido para o francês, alemão, indonésio e inglês, ganhou vários prêmios, incluindo o Prix du Lion em Bruxelas em 1999. Em 2013, a pedido da marca de roupas Gant International, Van Dongen desenhou o álbum Drie dagen in Rio (Três Dias no Rio), que conta a história da juventude do fundador da marca, Lennart Björk. Em março de 2018, recebe o Prêmio Dutch Stripschap pelo conjunto da obra.
Em 2018 e 2019, colaborou com Teun Berserik para desenhar os volumes 25 e 26 da série Blake e Mortimer, baseado em um roteiro de Yves Sente: La vallée des Immortels (O Vale dos Imortais).
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