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Detalhes do Produto

Sinopse

«A tese parte de um breve enunciado, como que definição, curta, clara e concisa, sem delongas, mas a demonstração devém complexa. O sucesso da tese reside nas garantias da irrefutabilidade, pelo que o demonstrante deve inventariar todas as possíveis objecções que possam ser-lhe colocadas.
O problema principal do elenco de teses consiste na demonstração de que a filosofia é uma teoria de verdade, e não propriamente uma teoria do ser ou Ontologia, teoria essa que se erige perante uma realidade conhecida e exercida pelo pensamento, reconhecendo-se como o mundo sensível é real, mas a cujo íntimo só à filosofia, e não à ciência, é dado aceder.» Pinharanda Gomes, in Posfácio
As principais teses que nos são dadas a ler são: 1ª Tese: «O ser enquanto ser é ilusório»; 2ª Tese: «Toda a realidade é penetrada de pensamento, que a excede»; 3ª Tese: A filosofia é uma teoria da verdade»; 4ª Tese: «A filosofia não se referencia à ciência»; 5ª Tese: «A filosofia é o pensamento do homem»; 6ª, 7ª, 8ª Teses: «Toda a filosofia é transcendental; O mundo sensível é real; Não há vinculação da filosofia à ciência»; 9ª Tese: «Mal e direito»; 10ª Tese: «O mal existe, é imoral negá-lo»; 11ª Tese: «A arte é imitação da natureza; A poesia é invocação do espírito».

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Autor

Orlando Vitorino

Orlando Vitorino (1922-2003) foi um filósofo, publicista e tradutor português, figura central de uma segunda vaga do movimento da Filosofia Portuguesa.
Nasceu em Almeida em 1922. Foi discípulo de José Marinho e Álvaro Ribeiro, figuras centrais do movimento da Filosofia portuguesa que teve origem no magistério de Leonardo Coimbra e no pensamento de Sampaio Bruno. Desenvolveu uma intensa actividade no teatro como dramaturgo e encenador, e foi também realizador de cinema.
«Puramente filósofo», na expressão de Pinharanda Gomes, dirigiu as revistas Acto, 57 e Escola Formal. Comentou e traduziu obras de Hegel, Stuart Mill e F. A. Hayek. Foi autor de algumas das mais importantes obras do pensamento português contemporâneo onde se destacam A Fenomenologia do Mal, 1970, Introdução Filosófica à Filosofia do Direito de Hegel, 1961, Notas Contra a Degradação do Espírito, 1969, Refutação da Filosofia Triunfante de 1976, Exaltação da Filosofia Derrotada de 1983 e As Teses da Filosofia Portuguesa de 2015 (póstuma).
Conjuga no seu pensamento filosófico a tradição da filosofia portuguesa e a filosofia de Platão e Aristóteles. Refutou a via percorrida pela filosofia moderna definindo-a como um desvio da própria filosofia pela imposição do primado da vontade sobre o intelecto, o qual conduz à destituição do pensamento, à irrealidade do mundo sensível e, por fim, ao abandono da própria filosofia. Morreu em Lisboa em Dezembro de 2003.

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