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A Desolação do Mundo - Leonardo Coimbra e Martin Heidegger

Clássicos do Pensamento

Orlando Vitorino

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Detalhes do Produto

Sinopse

«Por "desolação do mundo" entende-se a ausência de princípios, uma vez abandonados e esquecidos os que havia e a transmutação de valores e sua ausência enquanto a transmutação perdura.
Os textos dos manuscritos genericamente intitulados A Desolação do Mundo consistem num conjunto de escritos (notas, observações, comentários) que o autor foi redigindo, com a intenção de posteriormente os publicar em livro. Não foram escritos de uma vez e daí a sua diversidade e, por vezes, heterogeneidade.
No essencial, abordam o tratamento dado por dois filósofos – Martin Heidegger e Leonardo Coimbra – a um mesmo conceito, a «desolação do mundo», suas causas e implicações no mundo moderno. Por esta entendia Orlando Vitorino «a ausência de princípios, uma vez abandonados e esquecidos os que havia, e a transmutação de valores e sua ausência enquanto a transmutação perdura».
Uma reflexão filosófica que entrecruza o pensamento de dois filósofos, bem como a análise de alguns dos problemas da modernidade.

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Autor

Orlando Vitorino

Orlando Vitorino (1922-2003) foi um filósofo, publicista e tradutor português, figura central de uma segunda vaga do movimento da Filosofia Portuguesa.
Nasceu em Almeida em 1922. Foi discípulo de José Marinho e Álvaro Ribeiro, figuras centrais do movimento da Filosofia portuguesa que teve origem no magistério de Leonardo Coimbra e no pensamento de Sampaio Bruno. Desenvolveu uma intensa actividade no teatro como dramaturgo e encenador, e foi também realizador de cinema.
«Puramente filósofo», na expressão de Pinharanda Gomes, dirigiu as revistas Acto, 57 e Escola Formal. Comentou e traduziu obras de Hegel, Stuart Mill e F. A. Hayek. Foi autor de algumas das mais importantes obras do pensamento português contemporâneo onde se destacam A Fenomenologia do Mal, 1970, Introdução Filosófica à Filosofia do Direito de Hegel, 1961, Notas Contra a Degradação do Espírito, 1969, Refutação da Filosofia Triunfante de 1976, Exaltação da Filosofia Derrotada de 1983 e As Teses da Filosofia Portuguesa de 2015 (póstuma).
Conjuga no seu pensamento filosófico a tradição da filosofia portuguesa e a filosofia de Platão e Aristóteles. Refutou a via percorrida pela filosofia moderna definindo-a como um desvio da própria filosofia pela imposição do primado da vontade sobre o intelecto, o qual conduz à destituição do pensamento, à irrealidade do mundo sensível e, por fim, ao abandono da própria filosofia. Morreu em Lisboa em Dezembro de 2003.

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