Partilhar

Desconto: 10%
12,42 € 13,80 €

Detalhes do Produto

Sinopse

A tour de force, Amulet is a highly charged first-person, semi-hallucinatory novel that embodies in one woman's voice the melancholy and violent recent history of Latin America.

Amulet is a monologue, like Bolano's acclaimed debut in English, By Night in Chile. The speaker is Auxilio Lacouture, a Uruguayan woman who moved to Mexico in the 1960s, becoming the "Mother of Mexican Poetry," hanging out with the young poets in the cafés and bars of the University. She's tall, thin, and blonde, and her favorite young poet in the 1970s is none other than Arturo Belano (Bolano's fictional stand-in throughout his books).

As well as her young poets, Auxilio recalls three remarkable women: the melancholic young philosopher Elena, the exiled Catalan painter Remedios Varo, and Lilian Serpas, a poet who once slept with Che Guevara. And in the course of her imaginary visit to the house of Remedios Varo, Auxilio sees an uncanny landscape, a kind of chasm. This chasm reappears in a vision at the end of the book: an army of children is marching toward it, singing as they go. The children are the idealistic young Latin Americans who came to maturity in the ´70s, and the last words of the novel are: "And that song is our amulet."

Ler mais

Autor

Roberto Bolaño

Roberto Bolaño nasceu em 1953, em Santiago do Chile, filho de pai camionista e de mãe professora. A sua infância foi vivida em várias cidades chilenas (Valparaíso, Quilpué, Viña del Mar ou Cauquenes) e a passagem pela escola atormentada pela dislexia. Aos quinze anos a família mudou-se para a Cidade do México. Durante a adolescência leu vorazmente, escreveu poesia - e abandonou os estudos para regressar ao Chile poucos dias antes do golpe que depôs Salvador Allende. Ligado a um grupo trotsquista, foi preso pelos militares e libertado algum tempo depois. De volta ao México, fundou com amigos o Infrarrealismo, um movimento literário punk-surrealista, que consistia na «provocação e no apelo às armas» contra o establishment das letras latino-americanas e suas figuras de proa, de Octavio Paz a García Márquez. Nos anos setenta, Bolaño vagabundeou pela Europa - lavou pratos em restaurantes, trabalhou nas vindimas ou como guarda-nocturno de parques de campismo -, após o que se instalou em Espanha, na Costa Brava, com a mulher e os dois filhos. Aí, dedicou os últimos dez anos da sua vida à escrita. Fê-lo febrilmente, com urgência, até à morte (em Barcelona, em Julho de 2003), aos cinquenta anos.
A sua herança literária é de uma grandeza ímpar, sendo considerado o mais importante escritor latino-americano da sua geração - e da actualidade. Entre outros prémios, como o Rómulo Gallegos ou o Herralde, Roberto Bolaño já não pôde receber o prestigiado National Book Critics Circle Award, o da Fundación Lara, o Salambó, o Ciudad de Barcelona, o Santiago de Chile ou o Altazor, atribuídos a 2666, unanimemente considerado o maior fenómeno literário da última década.

Ler mais