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Amar, Verbo Intransitivo. Idílio

Mário De Andrade

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Sinopse

Noventa anos após a primeira edição, em 1927, a Maldoror edita pela primeira vez em Portugal Amar, Verbo Intransitivo, que marcou a estreia de Mário de Andrade como romancista. A originalidade da linguagem, a proximidade da palavra escrita à língua falada e o alheamento das regras gramaticais assinalam o modernismo da obra. A história de Carlos, adolescente numa família burguesa tradicional, e da sua iniciação sexual por Fraülein Elza, contratada para o efeito, chocou a burguesia paulistana da época.

«- Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão.
Falava com a voz mais natural desse mundo, mesmo com certo orgulho que Sousa Costa percebeu sem compreender. Olhou pra ela admirado e, jurando não falar nada à mulher, prometeu.»

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Autor

Mário De Andrade

Mário de Andrade nasceu em 1893, em São Paulo. Homem ecléctico, formou-se em Piano no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, em 1917, ano em que se estreou na poesia com o livro Há uma gota de sangue em cada poema. Em 1922, publica Pauliceia Desvairada e, nesse mesmo ano, organiza, com outros artistas e intelectuais, a Semana de Arte Moderna, evento que iniciaria o Modernismo brasileiro.

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