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Sinopse

O novo livro de uma das mais aclamadas vozes da poesia portuguesa, agora distinguido com o Prémio Pessoa 2022.

A poesia de João Luís Barreto Guimarães oscila, sempre, entre a contemplação da História, a ironia sobre as coisas comuns e quotidianas, a transformação dos sentimentos em meditação sobre a passagem do tempo, a construção de um universo próprio com as suas personagens, obsessões e descobertas. Ao mesmo tempo, o autor encetou há muito a busca de uma linguagem única e de uma forma singular no panorama da poesia portuguesa e europeia.

Publicada em várias línguas (do espanhol ao inglês, do croata ao polaco e ao italiano), a sua obra oscila, de um lado sobre a melancolia; do outro, com a ironia – como os grandes poetas da tradição europeia, de Cesário Verde a Philip Larkin, por exemplo, sem ficar preso às fronteiras de uma lírica confessional.

Neste livro evocam-se os dias «do fechamento», mas também, finalmente, aquilo que está «aberto todos os dias» – aberto o livro, aberto o mundo –, aquilo que permanece vivo apesar das pandemias, do esquecimento ou da banalidade. Um grande e auspicioso regresso.

«Por muito que J.L.B.G., médico de profissão, afirme que a poesia é uma “doença” que não se deseja a ninguém, a verdade é que ele só sabe escrever “de dentro da vida” e faz sempre da vida (e da escrita) uma celebração.»

Expresso

«A obra de Guimarães é também uma das provas de que a poesia portuguesa continua viva e vital, e que não se reduz à belíssima hidra de cem cabeças, já tornada icónica, que é Pessoa.»

Marko Pogacar, posfácio à edição croata de O Tempo Avança por Sílabas, Zagrebe, 2019

«O seu estilo suave, mas disciplinado, além da concentração no quotidiano, contribui para o sucesso com que nos transmite o amor e a mágoa.»

The Times Literary Supplement

«O seu nome é absolutamente central no quadro da evolução da linguagem poética portuguesa.»

Jornal de Letras

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Autor

João Luís Barreto Guimarães

Além de poeta e tradutor, João Luís Barreto Guimarães, que nasceu no Porto em Junho de 1967, é médico, professor de poesia no ICBAS/Universidade do Porto, e publicou o primeiro livro de poemas, Há Violinos na Tribo, em 1989. Depois desse, seguiram-se Rua Trinta e Um de Fevereiro (1991), Este Lado para Cima (1994), Lugares Comuns (2000), 3 (poesia 1987-1994), em 2001, Rés-do-Chão (2003), Luz Última (2006) e A Parte pelo Todo (2009). Seguiram-se na Quetzal Editores, Poesia Reunida de 2011; Você está Aqui (2013), traduzido em Itália; Mediterrâneo (2016) distinguido com o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa e publicado em Espanha, Itália, França, Polónia e Egipto; Nómada (2018) distinguido com o Prémio Livro de Poesia do Ano Bertrand e com o Prémio Literário Armando da Silva Carvalho, publicado também em Itália; a antologia O Tempo Avança por Sílabas (2019), editada também na Croácia, Macedónia e Brasil; e Movimento (2020). Finalista do Premio Internazionale Camaiori, em Itália, com Mediterraneo, em 2019, e Nomade, em 2020, recebeu o Willow Run Poetry Book Award 2020, nos EUA, com Mediterranean. Está representado em antologias e revistas literárias de Portugal, Espanha (castelhano e catalão), França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Itália, Hungria, Bulgária, Roménia, Eslovénia, Sérvia, Croácia, Montenegro, Macedónia, México, Uruguai, Chile, República Dominicana, Estados Unidos, Canadá e Brasil. Leu a sua poesia no México, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Croácia. Recebeu o Prémio Criatividade Nações Unidas em 1992. Além da Medicina, divide o seu tempo entre o Porto (frente ao rio) e Venade (no coração da serra, perto de Caminha, Alto Minho).

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