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Sinopse

Um dos maiores escritores e historiadores franceses do século XIX, Ernest Renan investiu grande parte da sua vida na perseguição de um grande objectivo: a definição das origens do cristianismo. Uma obra que, quando concluída, atingiu os sete volumes. O primeiro deles é, precisamente, este A Vida de Jesus. Debatendo-se com a tradicional dificuldade em se munir de fontes credíveis (tendo em conta que muitas das fontes originais foram destruídas assim que Constantino assumiu as rédeas do Império Romano),Renan tenta ler nas entrelinhas. Procurando em alguns dos evangelhos menos conhecidos, vasculhando nos poeirentos legados do Império Romano, o historiador leva a efeito uma investigação ímpar e extremamente minuciosa ,capaz de nos trazer uma luz totalmente inovadora sobra a personagem histórica de Jesus Cristo. É então que entra em campo o escritor: envolvendo-se na narrativa, Renan arrasta consigo ;como se, a determinado momento, também nós tivéssemos calcorreado os caminhos da Galileia, pescado nas margens do lago Tiberíades ou assistido em directo ao Sermão da Montanha. Acima de tudo, rejeitando a divinização de Jesus (posto que se trata de uma questão do foro da fé e não propriamente da história),Ernest Renan apresenta-nos um Jesus humano: um homem repleto de ideais que contratavam com muitos dos valores dominantes no seu tempo.

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Autor

Ernest Renan

Ernest Renan nasceu em Tréguier, Bretanha, no dia 27 de Fevereiro de 1823.  Escreveu sobre livros do Antigo Testamento, assumindo o papel de implacável filólogo mas evitando sempre posições demasiado radicais. La vie de Jésus é o ponto alto da sua carreira de escritor e um dos grandes acontecimentos literários do século XIX. Aí recusa o Jesus divino, restituindo-o à sua dimensão humana. Escritor controverso, dividiu e extremou opiniões mas acabou por ser reconhecido, no seu país, como importante figura nacional. Foi professor das línguas hebraica, caldaica e siríaca no Collège de France, de onde foi suspenso devido às suas ideias. Readmitido mais tarde, ascendeu à direcção deste estabelecimento de ensino e teve direito a um lugar na Academia Francesa. Morreu em Paris no dia 2 de Outubro de 1892.

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