Partilhar

A Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas por Danos Decorrentes da Utilização de Inteligência Artificial no Exercício da Função Administrativa

Beatriz Garcia

Em stock online



Desconto: 10%
13,41 € 14,90 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Detalhes do Produto

Sinopse

São cada vez mais as entidades públicas que recorrem à Inteligência Artificial enquanto tecnologia que, pelas suas características, imprime eficiência, economicidade e celeridade à função administrativa. Não ignorando estes benefícios, não pode, de igual modo, ser menosprezado o potencial danoso desta tecnologia, cenário que coloca desafios expressivos aos cânones tradicionais da responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades públicas.
Nesta obra, partindo de uma breve explicação sobre o conceito de Inteligência Artificial, a Autora problematiza esta temática, com recurso a doutrina e jurisprudência relevantes sobre o tema.
Beatriz Garcia é Licenciada (2019) e Mestre (2024) em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde é Assistente Convidada, Doutoranda e Investigadora Integrada do Lisbon Public Law Research Centre.

ÍNDICE

Introdução e Metodologia de Investigação
1. O conceito de Inteligência Artificial e a responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entes públicos
2. Os três cenários possíveis: em especial, as situações de erro tecnológico

Capítulo I – A Inteligência Artificial como um tipo de risco tecnológico
Secção I – Contrapondo a tradicional conceção de risco ao risco tecnológico
1. Uma primeira aproximação à ideia de prevenção
Secção II – A Regulação Europeia da Inteligência Artificial
Secção III – A Inteligência Artificial na Administração Pública Portuguesa
Síntese conclusiva

Capítulo II – A Atuação Administrativa algorítmica
Secção I – Da administração eletrónica à administração algorítmica
1. Human in the loop: o papel do agente humano
2. Atos de gestão pública e atos de gestão privada: superando a dualidade
Secção II – A natureza jurídica da decisão administrativa algorítmica
Síntese conclusiva

Capítulo III – Que responsabilidade pela utilização da Inteligência Artificial?
Secção I – O artigo 22.º da Constituição da República Portuguesa revisitado: o dever de indemnizar do Estado e demais entes públicos
Secção II – Revisitando a responsabilidade civil extracontratual
1. A responsabilidade pelo risco
2. A compensação por facto lícito
3. A responsabilidade por facto ilícito
Secção III – Posição Adotada
1. Responsabilidade civil extracontratual por facto ilícito – Incumprimento de normas jurídicas, regras técnicas e deveres objetivos de cuidado
2. O grau de diligência exigível
Síntese conclusiva

Capítulo IV – Precisamos de um novo tipo de responsabilidade?
Síntese conclusiva

Capítulo V – Conclusões

Ler mais

Autor

Beatriz Garcia

Maria Beatriz Rebelo Garcia é, desde setembro de 2019, Assistente Convidada da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e Investigadora Integrada assistente do LPL. Concluiu a Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 2019, com média final de 17 valores. Frequenta, desde 2019, o Mestrado em Direito Administrativo na mesma Faculdade, encontrando-se na fase de redação da dissertação, subordinada ao tema “A Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas por Danos Decorrentes da Utilização de Inteligência Artificial no Exercício da Função Administrativa”. É pós-graduada em Direito do Ambiente (2020). A nível internacional, é membro do EPLG – European Procurement Law Group, que investiga na área da Contratação Pública. Organizou, com outros colegas, a obra Estado de Exceção e Crise Epidémica, AAFDL Editora, 2020. Tem formação em Pedagogia do Ensino Superior, pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (2023). Investiga, principalmente, sobre Direito da responsabilidade civil pública, Direito do ambiente e Direito da contratação pública.

Ler mais