Partilhar

Desconto: 20%
12,40 € 15,50 €

Detalhes do Produto

Sinopse

«Alguns caracóis viviam numa suculenta couve. 
Moviam-se delicadamente à volta dela, transportando as suas casas de folha em folha, em busca de um sítio tenro para mordiscar.
Um dia, um caracolinho disse ao seu pai: 
- Quando for grande, quero ter a maior casa do mundo.
- Que disparate – respondeu o pai, que por acaso era o caracol mais sensato de toda a couve.
- Há coisas que são melhores pequenas. E contou-lhe a seguinte história...»

Na sua infância, Leo Lionni foi um grande admirador de animais, sobretudo de répteis, que acolhia num terrário com paredes de vidro, acondicionado com areia, pedras, fetos e musgo.
Desta paixão, surgiram, com o tempo, alguns contos, como o deste caracol que ansiava ter uma casa mais apelativa do que a de qualquer outro dos seus congéneres, e que constitui uma metáfora sobre a vida, a prudência, o sentido prático das coisas, a humildade e a simplicidade face à arrogância e à superficialidade.
Com uma linguagem de grande riqueza literária e umas ilustrações que se destacam pela sua plasticidade e colorido, Leo Lionni apresenta assim esta fábula que continua na senda de outros dos seus livros, como "Frederico", "Nadadorzinho", "Pé Ante Pé", "Pequeno Azul e Pequeno Amarelo", "Alex e o Ratinho de Corda" e "O Sonho de Mateus".

 

Ler mais

Autor

Leo Lionni

Leo Lionni (Holanda, 1910 - Itália, 1999): Leo Lionni cresceu num ambiente artístico – a sua mãe tinha sido cantora de ópera e o seu tio Piet um grande apaixonado pela pintura – pelo que, desde muito jovem, sempre soube que seria esse o seu destino. A sua formação académica, porém, não foi artística, já que se doutorou em Economia. Em 1931 instalou-se em Milão, onde se interessou pelo design gráfico. Quando, em 1939, se mudou para os EUA, trabalhou numa agência de publicidade de Filadélfia, na Corporação Olivetti e para a revista "Fortune".  Ao mesmo tempo, crescia a sua fama enquanto artista e as suas obras eram expostas nas melhores galerias, dos Estados Unidos ao Japão. Como ele próprio chegou a dizer: "De algum modo, em algum lugar, a arte expressa sempre os sentimentos da infância". O seu primeiro livro para crianças, em 1959, surgiu quase por casualidade: durante uma viagem de comboio ocorreu-lhe entreter os netos com uma história elaborada a partir de pedaços de papel. Assim nasceu o «Pequeno Azul e Pequeno Amarelo», ao qual se seguiram mais de 40 obras aclamadas por todo o mundo pela crítica especializada. Pelos seus méritos como ilustrador, pintor, designer e escultor, recebeu em 1984 a Medalha de Ouro do Instituto Americano de Artes Gráficas.


Ler mais