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A Grande Bebedeira

René Daumal

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Sinopse

«A Grande Bebedeira , único romance de René Daumal publicado em vida do autor, começou a ser escrito em Nova Iorque, (...) em 1932-33.

(...) A par da reflexão subjectiva e do desejo de transformação interior, está presente ao longo de todo o relato uma visão da sociedade da época, a sua crítica, e o desejo de a ver transformar-se. Deste ponto de vista, é particularmente interessante o panorama que nos é dado do mundo cultural, científico, religioso e político.

(...) Trata-se de um romance muito centrado na realidade, mas onde esta é descrita de forma surrealista, num tom humorístico e paródico, com grande imaginação e um domínio total da língua e da linguagem, como é característico no estilo de Daumal.»

Lurdes Júdice (2016) in "Apresentação"

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Autor

René Daumal

René Daumal (Boulzicourt, 1908 - Paris, 1944) foi escritor, poeta, ensaísta e tradutor. Aos 6 anos é assaltado pela ideia de morte e pela angústia do absolutamente nada. Estas preocupações não lhe oferecem tréguas, e no início da adolescência, vê-se diante de outro dos seus maiores terrores: o desconhecido. Durante esta época leva a cabo um variado número de experiências numa tentativa de compreender a morte, os estados do sono e os diferentes níveis de consciência. Com estas experiências intui um outro mundo onde o pensamento supera os limites da linguagem discursiva. Em 1927 funda com Roger Gilbert-Lecomte, Roger Vaillant e Robert Meyrat, o movimento de investigação literária e filosófica Le Grand Jeu. Deste movimento surge uma revista com o mesmo nome, e na qual Daumal edita os primeiros poemas e ensaios. Logo no primeiro número o grupo manifesta a intenção de colocar todas as coisas em questão e de acreditar em todos os milagres. Daumal afasta-se do movimento Le Grand Jeu por volta de 1931, ao conhecer Alexandre de Salzmann, que lhe apresenta a escola do famoso «taumaturgo» e mestre espiritual Georgi Gurdjieff. O seu pensamento místico e modelo de conhecimento esotérico cativaram-no imediatamente. Grande admirador de Alfred Jarry, dedica-se à «ciência das soluções imaginárias e das leis que regulam as excepções» e «ao que está acima do que está além da física», publicando, entre 1934 e 1935, diferentes escritos patafísicos. Em 1936, é aclamado pela crítica com o livro de poesia O Contra-Céu.

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