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Detalhes do Produto

Sinopse

Esta é a história da ascensão e queda de uma Corte iluminada pela presença de mulheres leitoras, amantes de livros, apaixonadas pela improvisação poética, cantoras afeiçoadas aos bailes, exímias dançarinas, mulheres cuja vida se compreende entre os reinados de Manuel I e Sebastião (1521-1580). Mulheres escritoras, rodopiando em salas, tocando alaúde, improvisando versos, dando conselhos a ministros e embaixadores, argumentando diante dos doutores, organizando a biblioteca das rainhas e princesas.

Influenciadas pela Itália renascentista, combateram a favor de uma religião do espírito, colocando no centro do debate a ascensão da mulher e a crítica do poder, o raciocínio sobre o amor e o desejo. Durante vinte anos, os salões animaram-se com os apaixonados, desesperados perante o comando feminino da literatura. Os poetas rastejaram, perderam olhos e braços, entraram para conventos, fugiram para a Ásia, soçobraram perante os desafios do amor, enquanto as mulheres envelheciam, condenadas a uma solidão imposta, fechando a mente e o corpo em salas cobertas de luto. 

Mas enquanto a Corte das Mulheres existiu, brilharam a erudição de Joana Vaz, Públia Hortênsia de Castro e Luísa Sigeia, a música de Paula Vicente, o comportamento irónico e provocador de Francisca de Aragão e Guiomar de Blaesvelt, assim como os versos de Camões, Jorge de Montemor e Francisco de Morais, lidos por Cervantes, Lope de Vega e Shakespeare. Naquele tempo, os livros de amor gravitaram em torno da infanta Maria e da princesa Joana de Áustria, num exuberante mundo feminino prestes a nascer. O que aconteceu a esse século de ouro?

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Autor

André Canhoto Costa

André Canhoto Costa nasceu em Oeiras, em outubro de 1978. Após dois anos na Universidade de Évora, regressou a Lisboa para concluir os estudos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, em 2004. Trabalhou como bolseiro no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e fez o doutoramento em História Económica no ISEG. Concebeu o espetáculo sobre a vida e a poesia de Ruy Belo, Em Louvor do Vento, em 2013. Colaborou num manual de filosofia para o secundário, Ousar Saber. Publicou Os Vícios dos Escritores (2017) e As Cinco Grandes Revoluções da História de Portugal (2019).  Escreve para a revista Ler e tem desde 2017 uma rubrica semanal, «Crónicas Portuguesas», na RDP Internacional. Escreveu também um dos volumes da coleção Portugal, Uma Retrospetiva (2019). Participou na construção e integra o Conselho Científico do Quake – Centro do Terramoto de Lisboa.

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