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Sinopse

A Cona de Irène, um conto erótico publicado clandestinamente em 1928, sem nome de autor nem de editor, é uma ode apaixonada ao sexo feminino, «esse lugar de delícia e de sombra, esse pátio ardente, nos seus limites nacarados, a bela imagem do pessimismo. Ó fenda, fenda húmida e doce, querido abismo vertiginoso».

Este foi apenas o início da turbulenta história deste livro prenhe do sulfuroso cheiro do proibido e do escândalo e, como escreve Philippe Sollers, «quantas histórias a propósito deste pequeno volume, quantos rumores, quantas agitações policiais» se deram até 1986, altura em que é publicado com o epíteto «o grande romance de Aragon», tornando-se desde aí num clássico da literatura erótica, chegando mesmo a ser adaptado a uma coreografia em 1999, por Toméo Vergès.

Sendo «um texto de beleza escandalosa», como lhe chama André Pieyre de Mandiargues, A Cona de Irène é um texto «erótico, exultante e triste, masoquista e feminista na instrumentalização do macho, cântico dos cânticos de Aragon a um lugar de delícia e de sombra», como se pode ler no prefácio.


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Autor

Louis Aragon

"Louis Aragon Nascido Louis Andrieux em 3 de Outubro de 1897, em Paris, é uma das figuras maiores do Surrealismo, movimento de vanguarda que moldou a cultura literária e visual francesa no século XX. Matriculou-se no curso de Medicina da Universidade de Paris, mas foi convocado para o serviço militar, onde serviu como médico auxiliar. Foi, a par da militância artística, um indefectível membro do Partido Comunista Francês. Terminada a guerra, e enquanto retomava o curso de Medicina, conheceu André Breton, tendo co-fundado com este e com Philippe Soupault a revista Littérature, caracterizada por uma crítica social cáustica aos valores da burguesia. Aragon escreveu poesia, romance, contos e ensaios, tendo-se estreado, em 1920, com a publicação da sua primeira colectânea poética Feu de Joie. Seguiram-se os romances Anicet ou le panorama (1921) e Les Aventures de télémaque (1922), a compilação de contos Le Libertinage (1924), as narrativas satíricas Le Mouvement perpétuel (1925) e Le Paysan de Paris (1926) e este A Cona de Irène (1928), entre uma vasta obra dos quais se destacam os livros de poemas Le Crève-coeur (1941) e Les yeux d'Elsa (1942)."

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