Partilhar

Desconto: 10%
1,80 € 2,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

«Lá em casa, em Braga, sempre as tisanas sobre os repastos. Meu pai, agora, a ler, pausadamente, entre cada golada, os nomes estranhos da lista do Brasil. Minha mãe, por seu lado, a encolher os ombros. A sua predilecção por nomes de santos e o seu senso prático: medo de possíveis complicações para a menina na escola, as demais crianças a amacacarem- lhe o chamamento. Nomes fáceis, familiares, afectivos, sim. Nomes das nossas gentes. Nomes da nossa terra. Agarrando, então, no "Petit Larousse", o tio explicou o significado de Ondina: o génio do amor que vive nas águas. Sereia, uma sereia, mas não dos mares mortíferos, não, dos lagos transparentes e tranquilos. Uma gentil ninfa que, se um dia algum mortal a quisesse para esposa, ganharia mesmo alma como qualquer criatura de Cristo. Muito embora sem se opor, a mãe ainda de pé atrás. E que história era aquela de não ter alma a Ondina?» Este é um extracto do livro de Maria Ondina Braga, uma obra que nos retrata de um modo romanceado a infância e a juventude da autora.


Ler mais

Autor

Maria Ondina Braga

Maria Ondina Braga nasceu em Braga em 1932, cidade onde concluiu os seus estudos liceais. Depois de se ter diplomado em Cambridge, com um curso superior de inglês, e frequentado, em Paris, a Alliance Française, Maria Ondina Braga tem dedicado grande parte da sua vida ao ensino, lecionando em Angola, Goa e Macau, e no Instituto de Línguas Estrangeiras em Pequim.

Ao longo de anos colaborou com regularidade em páginas literárias de diversos jornais e revistas, nomeadamente na prestigiada Colóquio/Letras.

Mas é, sem dúvida, no domínio da produção literária, que Maria Ondina Braga consagrou o seu nome junto do grande público. Eu Vim Para Ver a Terra, A China Fica ao Lado, Estátua de Sal, Amor e Morte, Os Rostos de Jano, A Revolta das Palavras, Angústia em Pequim, são alguns dos títulos que deram lugar de relevo indiscutível no panorama da literatura contemporânea.

Ler mais