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Sinopse
Em 1944, em carta dirigida ao escritor José Condé, Graciliano Ramos resumia assim Vidas Secas:
“Fiz o livrinho, sem paisagens, sem diálogos. E sem amor. Nisso, pelo menos, ele deve ter alguma originalidade […]. A minha gente, quase muda, vive numa casa velha de fazenda; as pessoas adultas, preocupadas com o estômago, não têm tempo de abraçar-se. Até a cachorra é uma criatura decente, porque na vizinhança não existem galãs caninos.” [Graciliano Ramos]
O romance, escrito pouco após o autor ter sido libertado da prisão (fora acusado de ser comunista), é hoje um clássico da literatura brasileira.
Livros cosidos, com folhas não aparadas, à semelhança do que se fazia no passado. A editora liga assim a coleção à História do Livro e associa-lhe uma vantagem ecológica, evitando o desperdício de papel.
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