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Sinopse

"Em 1970 saiu o livro As Andorinhas Não Têm Restaurante (Lisboa, Dom Quixote), anunciado como "as primeiras prosas de um poeta". Nele se reuniam alguns dos textos de O'Neill publicados na imprensa.

Dez anos depois, surgiu Uma Coisa em forma de Assim (Lisboa, Edic), contendo quase todas as prosas do livro anterior, aumentado com novos textos entretanto saídos nos jornais. Foram excluídos "Dois Números de Circo", "Bê-Á-Barba" e "Homem", que viriam a ser incluídos no livro de poemas Entre a Cortina e a Vidraça (1972), e ainda "Marjorie Freitas", ressurgido em 19 Poemas, um livro datado de 81 mas só publicado pelo poeta na edição de Poesias Completas 1951-1983. Em 1985, Alexandre O'Neill reuniu mais cinquenta textos saídos na imprensa e compôs a segunda edição de Uma Coisa em forma de Assim (Lisboa, Presença). Ficaram de fora "É Proibido o Macê" e "A Minha Amiga Alentejana", que tinham entretanto passado para 19 Poemas. Os seis textos que republicou inicialmente em livros de prosa para depois os reordenar entre as poesias, inalterados, parecem ter sido objecto de reavaliação por parte do poeta. Todos os textos desta edição, que respeita a última lição do autor (1985), foram escritos ao longo das décadas de 60, 70 e 80, tendo saído no Diário de Lisboa, Diário Popular, A Capital, Flama, A Luta, e JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias. Foram uniformizados os critérios ortográficos, a utilização de itálico em títulos e em palavras estrangeiras; desdobraram-se as abreviaturas. Foram corrigidas as gralhas, recorrendo às publicações primitivas dos textos na Imprensa e a dactiloscritos deixados pelo autor.

Mantiveram-se as particularidades ortográficas da escrita de Alexandre O'Neill."

Maria Antónia Oliveira

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Autor

Alexandre O'Neill

Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário, forjando alguns dos mais conhecidos slogans portugueses. Um dos fundadores do Grupo Surrealista de Lisboa, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a sua passagem pelo grupo marque indelevelmente a sua postura estética, conservando algumas características do movimento na sua poesia, por exemplo, o tom mordaz e em certo sentido absurdista na maneira de analisar o mundo. Um amante do jazz, do cinema e do teatro modernos, O’Neill fez ainda várias traduções, escreveu guiões para cinema e manteve algumas colunas de jornal durante vários anos. Da sua obra destacam-se as obras No Reino da Dinamarca (1958), Feira Cabisbaixa (1965) ou a reunião de contos e crónicas em Uma Coisa em Forma de Assim (1980).

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