
Detalhes do Produto
- Editora: Quetzal
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- Ano: 2018
- ISBN: 9789897224416
Sinopse
Durante os tumultos da véspera da independência de Angola, uma mulher portuguesa, Ludovica Fernandes Mano – aterrorizada com os acontecimentos – decide proteger-se e isolar-se no seu apartamento. Ergue uma parede separando o seu apartamento do restante edifício – do resto do mundo. Durante quase trinta anos sobrevive a custo, como uma náufraga numa ilha deserta, vendo, em redor, Luanda crescer, exultar, sofrer. Morre em Luanda, na Clínica Sagrada Esperança (curiosamente, o título de um livro de poemas de Agostinho Neto), na madrugada de 5 de outubro de 2010, contando oitenta e cinco anos. Durante esses 30 anos, Ludovica («Ludo») escreve um diário, vários poemas e um vasto conjunto de reflexões sobre esse período – além de desenhos a carvão nas paredes do apartamento. Tudo registado em cadernos e papéis que Sabalu Estêvão Capitango ofereceu ao narrador deste livro.
«Uma melodia sobre os desaparecidos da guerra e do capitalismo desenfreado, num país onde o esquecimento é morte. José Eduardo Agualusa dá essa melodia com a toada de um mestre. E, findo o livro, fica a sensação de que daqui pode ainda surgir uma teoria menos geral do esquecimento.» Isabel Lucas, Ípsilon
«Um romance que percorre caminhos e veredas da imaginação, os factos da vida coletiva angolana, da independência aos nossos dias.» TSF
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