A teologia pascal (sacramental) aponta para Cristo, sacramento da salvação.

 “A Deus ninguém o viu” (Jo 1, 18) mas os sacramentos apontam para o reino invisível. A pedagogia pascal (sacramental) parte do que se vê para o que não se vê (do vivencial em que se celebra para o espiritual que se crê).

Os padres da Igreja explicavam os ritos de iniciação, a partir da experiência gradualmente vivida: coisas, gestos, palavras, pessoas, tudo era um sinal (cf. Sto. Ambrósio, De Sacrementis, II, 14 e 16).

O carácter visual, concreto desta pedagogia indutiva e intuitiva, com era a dos padres a apontar para Cristo (Cristo pascal), é evidente em Sto. Agostinho: “que Pedro baptize, é Cristo que baptiza; que Paulo baptize é Cristo que baptiza...” (Sto. Agostinho, Tratado 6 sobre S. João, nº 7).

Foi assim a pedagogia dos padres; foi assim, ainda, na alta Idade Média.

É, assim, nas intuições de Vaticano II e da teologia pós-conciliar. Vaticano II tratou dos sacramentos numa única constituição conciliar (sobre a liturgia). Diferentemente do que se tinha passado em Trento, donde resultaram dois esquemas diferentes (De Liturgia; De Sacramentis), de Vaticano II, resultou um esquema único (Sacrosanctum Concilium), rezando a teologia; teologizando a oração.