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Sinopse

Na família Centobucchi, três irmãos: Amérigo, um mafioso sem escrúpulos, Franck, um padre, e Tony, um policial; duas irmãs: Catarina, que se tornou a famosa atriz Gipsy Boone, e Carmela, mãe de dois filhos e… Eles não têm exatamente um entendimento cordial. Amérigo é alvo de seus muitos inimigos cada vez mais poderosos que até acabam querendo atacar Franck! Quanto às meninas, elas são obcecadas pelo passado. Gipsy, estrela do cinema mudo, aceita muito mal o marco dos filmes falados e do crash da bolsa. Quanto a Carmela, sem experiência clássica, é bastante difícil para ela encontrar um emprego normal neste período de crise.

Como bom padre, Franck não suporta os pecados que pesam sobre seus irmãos, sabendo que todos lhe mentem com medo de decepcioná-lo. As incessantes discórdias e derrapagens conscientemente começaram a dominá-lo. Tony, como um bom polícia, apega-se aos seus princípios, mas aos poucos descobre que a polícia está longe de encarnar a justiça que ele defende.

Enquanto alguns tentam de alguma forma superar a grande crise de 1929, Gipsy Boone está pronta para tudo, desde que regresse ao estrelato e torna-se a musa de um jovem argumentista.

Uma imersão admirável na América impiedosa de 1929!


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Autor(es)

Trillo Carlos

Carlos Trillo - (Buenos Aires, 1943 -2011) Escreveu o seu primeiro argumento aos vinte anos para a revista Patoruzu. Em 1963 teve a sua primeira experiência profissional, aceitando vários trabalhos na área editorial. Dez anos mais tarde, tornou-se director de arte de uma revista satírica, Satiricon. Contudo, em 1976, esta revista foi proibida pela ditadura militar. Em 1975 escreveu Un Certain Danari para Alberto Breccia, seguiu-se Chavez le Fou para Horacio Altuna. Depois expandiu as suas actividades na banda desenhada e começou a escrever para várias revistas El Pendulo, Humor, Superhumor. Continuou a colaborar com Altuna em várias histórias, como Charlie Moon, Merdichevski, Les Petites Portes de M. Lopez e Slot Machine. Fez, também, equipa com artistas como Domingo Mandrafina em histórias como Histoire Sans Paroles e El Husmeante. Nos anos oitenta escreveu para Jordi Bernet (Carnage Plus, Light and Bold), Eduardo Risso (Fulù, Simon, JC Benedict), Madrafina (Peter Kampf, Cosecha Verde) e Juan Giménez (Gangrène). Em 1992, criou Cybersix com Carlos Meglia, uma série acerca de criaturas geneticamente manipuladas, e Spaghetti Brothers, com Mandrafina. Escreveu, ainda, Chicanos para Risso, uma série passada num gueto espanhol numa metrópole americana. Depois de conhecer um agente da CIA, Trillo inspirou-se para a criação Mon Nom N'est Pas Wilson, que foi ilustrada por Walter Fahrer e publicada pela Casterman em 2000. Carlos Trillo é um mestre no realismo e na crítica social, que o tornou num dos melhores escritores argentinos de banda desenhada.

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Domingo Mandrafina

Procede da banda desenhada romântica e das adaptações cinematográficas. Da fixação no modelo de Victor de la Fuente, da colaboração com Saccomanno e Robin Wood, e, antes disso, da Escola de Directores de Arte, do estudo com Breccia, pai, para quem ilustrará, em 1984, o único guião que o mestre fez para outro: Metrocarguero. Em 1983, depois de esbarrar com Trillo, começam a escavar juntos. Corre bem. Repetem. Incontáveis vezes. E juntos produzem a obra de que ambos mais se orgulham, Cosecha Verde, com a qual Mandrafina publicou pela primeira vez em França e lhe valeu o Prémio de Melhor Guião no Salão de Angoulême de 1999. Não será esse o seu único prémio. Numerosos em Itália. Algum em Espanha. Outro na Suíça. O Grande Prémio de Humor em língua francesa por Viejos Canallas, uma peculiar derivação deste Spaghetti Bros que agora se oferece aos leitores portugueses.


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