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Rosa Coutinho - Prisioneiro na República do Congo

Carlos de Almada Contreiras

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Sinopse

O obectivo principal desta obra é dar a conhecer o «relatório da detenção e prisão na república do congo do comandante e três marinheiros do n.h. “carvalho araújo”, de 9 de Agosto a 22 de Novembro de 1961, pelo 1.o Tenente Eng.º Hidr.º António Alva Rosa Coutinho», apresentado ao Chefe do Estado-Maior da Armada um mês após a libertação do seu autor e que até ao presente poucas pessoas terão lido, apesar da memória do incidente que na Marinha se manteve ao longo de todos estes anos. (...)

→ A situação interna no Congo – cuja independência foi oficializada no dia 30 de Junho de 1960, em cerimónia presidida pelo Chefe do Estado da potência colonizadora, o Rei Balduíno da Bélgica, assim como o incidente ocorrido na cerimónia daquele dia, com origem no imprevisto discurso do primeiro-ministro Patrice Lumumba, que prenunciou os tempos conturbados que marcarão a história do Congo desde esse dia até aos dias de hoje, incidente esse seguido pelo motim dos soldados da Force Publique, menos de uma semana depois – será necessariamente abordada com algum pormenor porque aqueles acontecimentos e quase todos os seus protagonistas vão estar soberanamente presentes e condicionar pessoalmente – e de que maneira – o incidente “Rosa Coutinho”.

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O ano de 1960 veio a ficar conhecido na História como o “Ano de África”, não só pelo elevado número de colónias que acederam à sua independência política, adquirindo o estatuto de Estados membros da Organização das Nações Unidas, mas, também, pela enorme actividade que se desenvolveu em todo o mundo contra o colonialismo que persistia e, ainda, pelo surgimento e consolidação em África de organismos de coordenação política exclusivos do continente africano.

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Autor

Carlos de Almada Contreiras

CARLOS ALMADA CONTREIRAS nasceu em Aljustrel, em 1941, tendo feito grande parte do seu percurso de vida na Marinha de Guerra Portuguesa. → Participou activamente no 25 de Abril de 1974 e na redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Indicou a canção “Grândola Vila Morena” como senha da operação militar dessa madrugada. → Entre outros cargos, foi Conselheiro de Estado, Conselheiro da Revolução e director do S.D.C.I.. → É Capitão-de-Mar-e Guerra, na situação de Reforma. → Dirige a colecção “Memórias de Guerra e Revolução” editando obras que procuram estudar e clarificar a memória histórica da Revolução de Abril de 1974. → É coordenador das obras: Operação “Viragem Histórica” (2.a ed.) – 25 de Abril de 1974 e A Noite que Mudou a Revolução de Abril – A Assembleia Militar de 11 de Março de 1975 (transcrição da gravação original). → Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

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