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Sinopse

Na linhagem de Marguerite Duras e Annie Ernaux, Quem sabe é o romance de consagração de uma escritora que vem questionar a fronteira entre vida e literatura.

Aos trinta anos, grávida, Pauline vai tratar do seu documento de identidade pela primeira vez. Descobre então que, além do nome de batismo, possui outros três nomes próprios: Jeanne, Jérôme e Ysé. Não lhes conhece a origem, nem a razão pela qual lhos deram. Na sua família, não se fala sobre passado ou intimidade; na sua família, não se fazem estas perguntas.

Durante o parto, Pauline vive um momento devastador, que deixa marcas e lhe traz de volta as indagações de sempre. Como estratégia de sobrevivência, inicia uma meticulosa pesquisa e decide procurar os três fantasmas do seu nome. Talvez ao descobri-los encontre a salvação, ou os elementos que lhe faltam para reconstruir uma identidade perdida. É então que conhecemos Jeanne, a bisavó louca; Jérôme, imerso na Paris gay dos anos 1980; e Ysé, heroína de um outro romance.

Quem sabe relata o percurso de uma mulher à procura das suas raízes. Dessa busca, emerge um romance sublime sobre maternidade, luto e segredos de família. Esta é a história de uma obsessão, de um périplo e de um renascimento, mas também de uma surpreendente reflexão sobre a literatura.

"Delabroy-Allard confirma aqui o que já suspeitávamos: a sua pena graciosa procura incansavelmente o imperioso discorrer da consciência." Le Figaro Littéraire


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Autor

Pauline Delabroy Allard

Pauline Delabroy-Allard nasceu em 1988, em Paris, cidade onde vive. É escritora e professora. Foi mãe solteira aos vinte e dois anos, viajou de França até ao Cazaquistão e trabalhou como livreira. No dia do seu trigésimo aniversário, enviou para inúmeras editoras francesas o manuscrito do seu primeiro romance, Ça raconte Sarah. Foi acolhida na mítica Minuit, a editora de Marguerite Duras, com quem Pauline Delabroy-Allard é muitas vezes comparada. Conhecendo um sucesso imediato entre leitores e crítica, este romance foi finalista do Prémio Goncourt e recebeu, entre outros, o Prémio Roman des Étudiants France Culture-Télérama, estando traduzido em inúmeros países. Quem sabe é o seu segundo livro, e o primeiro da autora publicado em Portugal.

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