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Sinopse

Jack London, criou esta compilação de doze contos na fase final da sua carreira, em 1911.
Com um título que reflecte a história principal do livro - acerca de um casal que tenta, em vão, sustentar um romance intensamente idealista contra as erosões do tempo e a inconsistência da natureza humana - a compilação explora temas pelos quais o autor se tornou famoso: a luta pela sobrevivência em ambientes hostis, os impulsos mais elementares da natureza humana e os abusos sobre os trabalhadores nas sociedades industrializadas.
Todos estes contos exemplares, onde se sente o pulsar da vida, revelam muitos deles, uma visão desapaixonada e descomprometida da natureza humana no seu pior, que ninguém, melhor do Jack London, conseguiu exprimir com tanta vivacidade.

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Autor

Jack London

A biografia de Jack London (1876-1916) é tão prodigiosa como a obra que nos legou e que o tornaria mundialmente famoso: narrativas do alto-mar (O Cruzeiro do Snark, 1911) e dos confins gelados do mundo (O Filho do Lobo, 1900), viagens ao lado negro da sociedade industrial (O Povo do Abismo, 1903), entre errantes sem eira nem beira (Vagabundos Cruzando a Noite, 1907), uma fértil correspondência e textos autobiográficos, como Memórias de Um Alcoólico – John Barleycorn (1913). Uma das figuras mais românticas do seu tempo, autodidacta e orador eloquente, Jack London foi também um homem dos mil ofícios: operário fabril na Califórnia, garimpeiro no Klondike e correspondente de guerra no Japão. Socialista convicto, aliou a sede de aventuras à fome de justiça social, e a coragem individual à defesa da solidariedade entre os homens.

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