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O Povo do Abismo

Jack London

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Sinopse

Se é isto que a civilização tem para oferecer ao homem, então mil vezes o estado selvagem, a nudez e os uivos, mil vezes viver no deserto e na brenha, no covil e na caverna, em vez de trucidado pela máquina e pelo Abismo! 

A 16 de Outubro de 1916 – um mês e seis dias antes da sua morte -, Jack London escrevia a um admirador curioso de conhecer os seus livros preferidos: «Creio ter posto o meu coração no Povo do Abismo mais do que em qualquer outro livro meu.» Publicado pela primeira vez em 1903, em Nova Iorque, O Povo do Abismo descreve com impiedosa sensibilidade as catacumbas urbanas de Londres no início do século XX - numa viagem fulgente ao reverso da civilização e do progresso, em que o au tor investe o seu próprio corpo deambulando disfarçado de vagabundo pelas zonas mais degradadas da cidade. As impressões que Jack London daí extrai, relatadas nesta obra incomparável, põem a nu os embustes da modernidade, que mais de cem anos depois continua a empurrar «inaptos e inúteis» para as profundezas e a legitimar a barbárie pelo voto democrático. 

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Autor

Jack London

A biografia de Jack London (1876-1916) é tão prodigiosa como a obra que nos legou e que o tornaria mundialmente famoso: narrativas do alto-mar (O Cruzeiro do Snark, 1911) e dos confins gelados do mundo (O Filho do Lobo, 1900), viagens ao lado negro da sociedade industrial (O Povo do Abismo, 1903), entre errantes sem eira nem beira (Vagabundos Cruzando a Noite, 1907), uma fértil correspondência e textos autobiográficos, como Memórias de Um Alcoólico – John Barleycorn (1913). Uma das figuras mais românticas do seu tempo, autodidacta e orador eloquente, Jack London foi também um homem dos mil ofícios: operário fabril na Califórnia, garimpeiro no Klondike e correspondente de guerra no Japão. Socialista convicto, aliou a sede de aventuras à fome de justiça social, e a coragem individual à defesa da solidariedade entre os homens.

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