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Detalhes do Produto

Sinopse

“Better to reign in Hell than serve in Heaven.”

Blind, broken by the death of his wife and bitterly disappointed by the Restoration, Milton dictated his sweeping biblical epic Paradise Lost to a series of helpers. While the struggle between God and Satan rages across the cosmos, the human tragedy of Adam and Eve – the temptation and fall – is movingly depicted in language unsurpassed in its musicality and beauty.

A staggering and audacious undertaking – seeking, in Milton's words, to “justify the ways of God to men” – Paradise Lost has been revered since its initial publication, inspiring writers from Mary Shelley to William Wordsworth, and is widely considered to be the greatest poem ever written in the English language.

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Autor

John Milton

John Milton (1608-1674) é considerado um dos maiores poetas do Renascimento inglês e um dos nomes mais marcantes da literatura universal. Filho de um escrivão bem-sucedido que se mudara para Londres e se dedicava com igual êxito à composição musical, Milton teve uma educação esmerada com um tutor particular que o preparou para um percurso de reconhecimento nos vários estabelecimentos de ensino que frequentou. Inclusivamente, lia e escrevia em grego e latim. Completou um curso com distinção na Universidade de Cambridge com o propósito de se tornar padre da Igreja Anglicana. Desde os 15 anos que se lhe conheciam poemas escritos em latim e, ao longo do seu percurso académico, a sua produção foi sempre continuada. Tendo concluído a universidade, Milton iniciou um programa de estudo particular que durou vários anos. Leu grandes clássicos de teologia, literatura, filosofia, política, história, etc. Era fluente na escrita e na leitura de latim, grego, hebraico, francês, espanhol, italiano e inglês antigo. Ao mesmo tempo continuou a sua produção literária e poética. No final deste período, viajou por França durante mais de um ano e partiu seguidamente para Itália Nas suas viagens conheceu os grandes nomes da cultura e da ciência da época. Personalidades como Hugo Grotius ou Galileu foram seus amigos e correspondentes. As notícias da Guerra Civil em Inglaterra interromperam as suas viagens, mas acabou por permanecer no continente partindo para a Suíça e de novo para Itália, onde esteve em várias cidades-estado. Envolveu-se na Guerra Civil escrevendo vários panfletos. Durante esse mesmo período, Milton casa-se com Mary Powell, mas a mulher não se adapta ao seu estilo de vida austero e as suas opiniões políticas são divergentes. Mary regressa rapidamente à sua casa de família e nos meses seguintes Milton escreve vários panfletos sobre a legalização dos processos de divórcio, bem como acerca dos mais variados temas: política, história, legislação e muitos outros. Surge também nessa altura o texto Areopagitica – uma das mais notáveis e pioneiras defesas da liberdade de expressão, ainda hoje tremendamente influente. Por essa altura, Milton terá cortejado uma mulher, o que incitou o regresso de Mary Powell. Reconciliados, têm dois filhos praticamente seguidos. Tendo defendido Oliver Cromwell, Milton é convidado a exercer o cargo de Secretário para as Línguas Estrangeiras no Concelho da Commonwealth. Durante esse período, cegou completamente, por razões que se desconhecem. Depois deste acontecimento, o seu trabalho passou a ser ditado e executado pelos seus vários ajudantes e assistentes. Após a Restauração, Milton escondeu-se, mas acabou por ser preso. As suas obras foram queimadas por ordem judicial. Contudo, a influência de amigos e de personalidades culturais de toda a Europa levaram a um perdão. Milton viveu a última década da sua vida de forma recatada e tranquila, tendo produzido obras menores.

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