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Detalhes do Produto
- Editora: Editorial Novembro
- Categorias:
- Ano: 2022
- ISBN: 9789895369331
- Número de páginas: 128
- Capa: Brochada
Sinopse
A obra de João Santamaria desperta-nos para a paz dos irremediavelmente fortes… e para as relações humanas, que se fundamentam nas qualidades e virtudes, somadas a partir das diferenças.
Que bom que acendeste a fogueira amigo e me convidaste para partilhar dos teus bens, tu és como a madeira… ardes sem rancor… brindemos juntos ao ‘Paradigma dos Afetos’.
É através destas palavras que procuro evocar o João Santamaria, prestando-lhe uma homenagem pelo seu legado humano, mas igualmente pela versatilidade da sua escrita, a qual pretende exaltar o mistério do entendimento, na relação entre a harmonia e a poética, que atravessa a aventura humana.
A natureza do ser humano carateriza-se por uma dimensão física e outra espiritual, sendo que a primeira está relacionada com a própria sobrevivência e a segunda com a resposta aos grandes mistérios da vida. É nesta dimensão que se inclui o pensamento e a obra do autor, o qual se situa num determinado espaço e tempo, que lhe permite questionar o seu lugar e missão no mundo, ou seja, a própria existência.
O João Santamaria é um homem que se preocupa em procurar respostas para o grande enigma do universo, a nossa condição enquanto seres humanos livres e responsáveis, neste caso encontrou na palavra e no pensamento, a forma de expressão artística que melhor permite explorar a sua visão e compreensão da existência humana e do mundo.
É na procura de respostas para esta grande questão que se entende a sua escrita poética, a qual nos transporta para uma compreensão do universo através do olhar, da sensibilidade, da imaginação e da criatividade.
(…)
É nesta envolvência de emoções e procura de respostas para as questões que lhe inquietam o espírito, que avançou corajosamente para uma proposta que procura evidenciar um conjunto de sensibilidades e benefícios, que a define e carateriza, trazendo para o campo da reflexão várias interrogações que considera serem o grande problema da contemporaneidade, nomeadamente o conciliar o ser humano consigo mesmo e com a sua verdadeira natureza.
Neste fluir da vida, que não é mais que uma soma de instantes, abre o seu coração e deixa “nascer” horizontes humanos, que decerto pretendem contribuir para uma consciência ética e humana.
Um dia a quatro mãos… pela amizade eterna!
Olga Sotto