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Para uma Arquitectura

Le Corbusier

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Sinopse

Para uma Arquitectura, publicado em 1923, é um dos livros mais influentes sobre arquitectura do século XX. Nele, Le Corbusier estabelece uma relação entre as formas da arquitectura industrial e as formas da arquitectura moderna, na base da qual se encontra a ideia de que a forma não deve estar separada da sua função.

«Quando um problema é colocado, na nossa época, ele encontra fatalmente a sua solução. O problema da habitação não foi colocado.» Para o colocar, Le Corbusier analisa o funcionamento do paquete e do automóvel, e põe-se no estado de espírito do inventor de aviões: «Temos de aprender a não ver num avião um pássaro ou uma libélula, mas sim uma máquina de voar; a lição do avião está na lógica que presidiu ao enunciado do problema e que conduziu ao triunfo da sua realização.» Considerada uma máquina para habitar, a casa «já não será essa coisa espessa e que pretende desafiar os séculos e que é o objecto opulento pelo qual se manifesta a riqueza; ela será um instrumento tal como o automóvel se tornou um instrumento».

Publica-se pela primeira vez no nosso país este texto fundamental da arquitectura moderna, numa edição que inclui o Prefácio do autor de 1958, o texto «Temperatura», por ocasião da terceira edição da obra, de 1928, a Introdução à segunda edição, de 1924, e uma carta de Le Corbusier a Charles L’Eplattenier.

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Autor

Le Corbusier

Le Corbusier, pseudónimo de Charles-Édouard Jeanneret, nasceu a 6 de Outubro de 1887, em La-Chaux-de-Fonds, na Suíça. Frequentou a École des Arts Décoratifs desta cidade, onde aprendeu o ofício de relojoeiro. Autodidacta, nunca teve educação formal em arquitectura. Foi o seu professor, Charles L’Eplattenier, que o incentivou a participar nos primeiros projectos. Le Corbusier foi aprendiz no gabinete dos irmãos Auguste, Gustave e Claude Perret, onde tomou contacto com a tecnologia do betão armado, que conheceu a fundo e integrou nos seus projectos. Entre 1907 e 1911, viajou pela Europa e pelo Mediterrâneo, documentando extensa e pormenorizadamente o que viu. De regresso a Paris, aos trinta anos, conheceu o pintor Amédée Ozenfant, com quem desenvolveu um estilo de pintura denominado Purismo. Com o poeta Paul Dermée, fundou a revista L’Esprit Nouveau. Em cerca de 60 anos de carreira, projectou edifícios em doze países e quatro continentes, de moradias de luxo a edifícios sociais, passando por algumas das estruturas mais emblemáticas do mundo, como a sede da onu em Nova Iorque ou o vasto Complexo do Capitólio de Chandigarh, na Índia. Morreu em França a 27 de Agosto de 1965; três anos depois, foi criada em Paris a Fondation Le Corbusier, dedicada à conservação, estudo e disseminação da sua obra. Em 2016, 17 das suas obras foram incluídas na lista do Património da Humanidade da UNESCO.

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