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Padre Diogo Pires Cinza (Séc. XVI XVII) - Um Beirão e Homem de Cultura Esquecido

Francisco Belo Nogueira

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Detalhes do Produto

Sinopse

Natural de Alpedrinha, Diogo Pires Cinza entrou no mundo dos vivos, segundo indícios fiáveis, no já longínquo ano de 1572. Descendente de família muito antiga, numerosa e ilustre, seguiu a vida sacerdotal, concluindo a formação eclesiástica por volta de 1600.

Após passagem efémera por uma paróquia da sua Diocese (Guarda), rumou à capital do reino onde desempenhou o seu múnus durante cerca de 18 anos (1602?-1620) e ali escreveu cinco obras literárias, ficando na história como presbítero/escritor. Regressou à terra natal em 1624, onde colaborou com os vigários locais, enquanto a saúde lho permitiu, até meados de 1637. Terá falecido no termo de 1642, com cerca de 71 anos. Nesta obra o autor recupera o historial de vida do injustamente esquecido, erudito seiscentista, Padre Diogo Pires Cinza, cuja vivência, talvez um tanto sui generis, aconteceu à frente do seu tempo.

***

E assim, só temos que agradecer ao Dr. Francisco Nogueira por, generosamente, nos ter presenteado com estes valiosos contributos. Nascido na Póvoa de Atalaia (terra do autor de “As mãos e os frutos”, ou “Os amantes sem dinheiro” – é bom não esquecer), criou-se no Monte da Touca (Alpedrinha), andou pela Guarda e pelo Fundão, pelas Índias, Angolas e outras “partidas” do mundo, até se licenciar em Gestão do Desenvolvi- mento e Cooperação Internacional; mas o seu apego ao seio matricial do sul da Gardunha persistiu sempre. Daí podermos afirmar que, mais uma vez, prevaleceu o amor filial.

Sim. Este «Pe. Diogo Pires Cinza», clérigo e escritor beirão quase ignorado e homem à frente do seu tempo, tinha de ser personagem destas bandas do granito e do saibro, terras que de abundante pouco mais tiveram do que o sol e (alguma) água – como poetou Eugénio. E tinha de haver alguém que o subtraísse à injusta desmemória dos tempos e lhe desvendasse os inquestionáveis méritos. Por isso, podem crer: conforme ao que eu próprio já testemunhara no proémio do seu primeiro livro, novamente, aqui, Francisco Belo Nogueira pôs amor naquilo que fez.

[JOAQUIM CANDEIAS DA SILVA (da Academia Portuguesa da História)]

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Autor

Francisco Belo Nogueira

Nasceu na Póvoa de Atalaia (Fundão), tendo concluído o ensino primário no Colégio do Outeiro de S. Miguel - Guarda. Em 1949 ingressou no Seminário do Fundão que frequentou durante alguns anos. Iniciou o serviço militar em 1955 e após o Curso de Sargentos Milicianos foi mobilizado para o ex-Estado Português da Índia, tendo posteriormente cumprido duas comissões militares na ex-colónia de Angola, onde se fixou em 1970 como funcionário ultramarino. Em 1975 regressou a Portugal, concluindo anos depois, a licenciatura em Gestão do Desenvolvimento e Cooperação Internacional. ¶ Amante do passado histórico do seu concelho natal, publicou em 2009 o livro “Monte da Touca (Alpedrinha) – Registos acerca de um povoado secular onde o tempo (quase) parou”, cruzando-se no decurso das respectivas pesquisas documentais com pormenores da vida do padre Diogo Pires Cinza, os quais estão na génese da presente publicação.

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