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Sinopse

Em Páginas (VI), Ruben A., falando sobre Eliot, com quem travou conhecimento num comboio a caminho da inauguração da Universidade de Nottingham, afirma o seguinte: “o que eu acho genial nas pessoas de talento, absolutamente espantoso, é conversarem normalmente, amigavelmente, relatarem casos objectivos, informar de acontecimentos”. Este comentário poderia ser aplicado a Páginas (VI), livro de descrições surpreendentemente simples e belas. As sereias do Algarve, por exemplo, têm “seios muito pequenos, impressão de estarem sempre à espera de alguém que as tire da sonolência quase moura do seu descanso”; no Sargaço, o escritor “passa o dia a olhar para o dia”; em “perguntas e respostas”, Ruben A. explica os pormenores prosaicos da edição dos seus livros; em “páginas checas” atravessa clandestinamente a fronteira para ir a Praga conhecer o seu editor e a cidade de Kafka.
Na sua introdução a Páginas (VI), publicado pela primeira vez em 1970, Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que Ruben A. “viveu cedo de mais e morreu cedo de mais”, chamando a atenção para “a excepcionalidade (e a modernidade) das notas sobre o mundo, a escrita, os autores, os personagens, os exemplos nossos e alheios, a que liga um sublinhado ou de que retira uma lição de vida”.

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Autor

Ruben A.

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