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Otelo, o Herético - Do 25 de Abril às FP 25

Carlos de Matos Gomes

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Detalhes do Produto

Sinopse

Livro póstumo de Carlos de Matos Gomes, publicado no ano da morte do Capitão de Abril, recusa o silenciamento do imenso legado de Otelo Saraiva de Carvalho.

«De onde saem, ou como se formam, os seres humanos que voam?» Sem Otelo, aquele 25 de Abril de 1974 não teria existido. Ele foi o fermento que transformou a água e a farinha em pão. Sem Otelo, teríamos farinha, água e sal, mas não teríamos pão. Otelo foi e é a figura histórica que fez de um golpe de Estado uma revolução, que transformou em pão um biscoito ázimo, sem levedura, sem alma: uma heresia que o 25 de Novembro de 1975 excomungou.
Otelo foi o herege que, através da liberdade e da não-repressão, permitiu que o poder popular desmontasse a falácia segundo a qual não há alternativa ao mercado para a vida em sociedade, nem à ordem de batalha dos partidos políticos para viver em democracia. Trazer Otelo ao espaço público seria sempre uma heresia, maior ainda num tempo do politicamente correto, de fim da história.
Otelo agiu há 50 anos como Zaratustra aconselhou, relativamente à destreza com que se deve manejar o martelo e à força para quebrar os ídolos. Para uns, Otelo não terá sido muito destro, nem terá utilizado muita força; para outros, terá sido excessivo. Deixou o essencial: a certeza de a violência ser inerente tanto à liberdade quanto ao exercício do poder. Escolheu o direito à violência pela liberdade de contestar o poder.

Carlos de Matos Gomes, Apresentação

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Autor

Carlos de Matos Gomes

Carlos de Matos Gomes (Vila Nova da Barquinha, 1946 — Lisboa, 2025) foi Oficial do Exército, e cumpriu comissões na guerra colonial em Moçambique, Angola e Guiné. Foi condecorado com as medalhas de Cruz de Guerra de 1.ª e de 2.ª Classes. Integrou a primeira comissão coordenadora do Movimento dos Capitães (1973), na Guiné, e a Assembleia do MFA, em 1975. Foi investigador e conferencista convidado de História Contemporânea e co-autor, com Aniceto Afonso, das obras: Guerra Colonial, Os Anos da Guerra Colonial, Portugal e a Grande Guerra, Alcora, a Aliança Secreta do Colonialismo e A Conquista das Almas. Como romancista, sob o pseudónimo Carlos Vale Ferraz, publicou 12 romances, entre os quais Nó Cego e A Última Viúva de África, vencedor do Prémio Fernando Namora. O romance Os Lobos não Usam Coleira foi adaptado ao cinema por António-Pedro Vasconcelos, com o título Os Imortais. O romance Fala-me de África foi adaptado a série televisiva sob o título O Regresso a Sizalinda. Foi guionista do filme Portugal SA, de Ruy Guerra. Foi distinguido como Grande Oficial da Ordem da Liberdade.

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