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Detalhes do Produto

Sinopse

«Monto o origami de um avião. Eu sou o avião de papel, o meu próprio corpo papel. Os braços são importantes porque são as asas. Quando a dor aperta, faço um origami de mim mesmo. […] Desta vez deitei-me no chão, pernas e braços em ângulo agudo, os cotovelos e os joelhos no chão, os pés no ar eram a cauda branca do avião. Estou descalço e esbracejo, as mãos imitam pássaros feridos. Com asas e cauda, sou quase todo avião. Tento espalmar-me no chão, fininho, feito japonês. Não consigo, afinal sou criança, não folha de papel.»

Neste romance, somos conduzidos por caminhos que divergem, que se cruzam e voltam a separar-se, e que confluem num território partilhado entre narrador e leitor, como num jogo de espelhos: Origami é uma história de família e de desencontros emocionais, ao mesmo tempo que é a narrativa de autodescoberta de um rapaz em busca de si mesmo e do seu lugar, numa trama que se desdobra ainda em retrato social, em crónica da contemporaneidade, em quebra-cabeças de um crime, em radiografia do fim dos tempos.

Servindo-se do tom despojado a que o autor nos vem habituando — ora ácido, ora melancólico —, Origami fala-nos da solidão acompanhada, essa grande doença do século, mas também nos confronta com o incomensurável drama coletivo das migrações. Pelo meio, há um misterioso homicídio para resolver. Ao dirigir a luz para lugares quase sempre cheios de sombra, este é um livro inesperadamente libertador.


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Autor

José Gardeazabal

José Gardeazabal é um escritor português cuja obra atravessa múltiplos géneros literários, incluindo teatro, poesia, romance, prosa curta e literatura infantil. A sua escrita apodera-se da filosofia, da política e da poesia, combinando-as com um método que mescla profundidade e ironia para encarar de frente a contemporaneidade. Explora territórios como a família e o eu, o amor e a sexualidade, as migrações e a diferença, a condição do mundo, a história e as penas do Ocidente. Publicou três peças de teatro, "Televisão", "Regras Para Fotografar Animais" e "Cinema Mudo", reunidas no volume "Trilogia do Olhar". Foi distinguido com o Prémio de Poesia INCM/Vasco Graça Moura pela obra "História do Século Vinte", e "Penélope Está de Partida" recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para Melhor Livro de Poesia de 2022. Publicou sete romances, entre os quais "A Melhor Máquina Viva", "A Mãe e o Crocodilo" e "Origami", e foi finalista de prémios como o Oceanos, Correntes d’Escritas, Fernando Namora e SPA para Melhor Romance.
A peça de teatro "As Leituras Portuguesas de Robinson Crusoe" marca a sua estreia nas edições fauve&rouge.

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