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Obras de Maria Helena da Rocha Pereira: Arte Antiga - Vol. IV

Maria Helena Rocha Pereira

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Sinopse

Se quisesse reduzir a uma só frase as características da arte grega, escolheria para o efeito uma das máximas de Delfos: μηδ?ν aγαν, “nada em excesso”. A noção de proporção, harmonia, que a distingue, está efectivamente contida neste preceito e dele decorre naturalmente. Ela está, de resto, bem presente em toda a cultura grega, como lado positivo cujo avesso é a noção de hybris, o excesso que leva os homens a tentarem exceder a sua condição. A proporção, a harmonia, obtêm-se pelo número. E aqui teríamos um largo campo aberto à especulação, que nos conduziria a uma área da filosofia presentemente minada de dúvidas, desde os trabalhos demolidores de E. Frank (1923) e sobretudo de W. Burkert e outros1. Refiro-me ao Pitagorismo primitivo, esse do qual tanto julgávamos saber, e que agora os historiadores da filosofia antiga mais radicais, como Barnes (1979), reduzem à doutrina da metempsicose, e consequente noção de identidade da alma.

A ser assim, e distinguindo, como o faz essa corrente exegética, entre tradição pré e post-platónica acerca dos Pitagóricos, e valorizando os dados de Aristóteles, segundo os quais nenhuma doutrina filosófica é claramente atribuída a Pitágoras, este último representaria, não a origem de uma ciência nova, mas antes os restos de um antigo saber, cuja reformulação seria ainda visível nos fragmentos de Filolau, ao passo que a doutrina atribuída ao fundador teria as suas raízes na escola platónica.

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Autor

Maria Helena Rocha Pereira

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