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Obra Poética I

António Ramos Rosa

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Sinopse

Este primeiro volume da Obra Poética de António Ramos Rosa reúne os poemas publicados em livro ou folheto entre 1958 e 1987.
A edição foi organizada e revista por Luis Manuel Gaspar, com a colaboração de Agripina Costa Marques e Maria Filipe Ramos Rosa.
O posfácio é de Silvina Rodrigues Lopes e nele podemos ler:
«É muito nítida a importância das imagens de árvores e da palavra “árvore” nos poemas de Ramos Rosa. […] Num dado momento ou numa longa maturação, a poesia de Ramos Rosa tornou-se expressão irreconciliável da luz e da sombra, do aqui e do retorno, do sentido e do sem-sentido. Porque as linhas do sem-sentido se cruzam e destecem o poema. […] Ramagens são dispersão, imagens moventes, imagens que se desprendem. Será esse o essencial da poesia de Ramos Rosa: persistir na perplexidade diante do que se apresenta, abanar a árvore das imagens, para que estas se desprendam dos ramos (da ordem) e se alterem, independentemente do sentido, se alterem para que o tecido do poema não seja um muro de palavras.»

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Autor

António Ramos Rosa

Destacado poeta e crítico português nascido em Faro em 1924. Foi militante do MUD (Movimento de União Democrática) e conheceu a prisão política. Trabalhou como tradutor e professor, tendo sido um dos directores de revistas literárias como Árvore e Cassiopeia. O seu primeiro livro de poesia, O Grito Claro, foi publicado em 1958. A sua obra poética ultrapassa os cinquenta títulos. É ainda autor de ensaios, entre os quais se salienta A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979-1980). Em 1988 foi distinguido com o Prémio Pessoa. Faleceu em setembro de 2013.

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