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Detalhes do Produto

Sinopse

O Teatro de Deus é o movimento do mundo – e todos nesse livro vão inscrevendo um só poema sem fim.
[Luís Pedro Cruz e Rui Casal Ribeiro]

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. De modo diverso terminarei este breve apontamento.

Sempre quis escrever sobre desenhos de Luís Pedro Cruz. A única tentativa para tal surgiu por volta do ano primeiro da década de oitenta do século passado; e que os caminhos e descaminhos da vida – e nós próprios – não deixaram acontecer: teríamos então cerca de 21 anos. E esse instante por lá ficou, preso na cela desse espaço e desse tempo cuja porta decidimos agora abrir, num desejo adormecido que atravessou já quarenta anos do nosso tempo.

(...)

É certo que no caso do presente livro foi justamente o desenho o que primeiro apareceu e só depois a palavra – um só desenho de Luís Pedro Cruz. E, por isso mesmo, como dito no início e para que este texto tenha um fim, termino de forma diversa de como o iniciei. E então apetece dizer: no princípio era o desenho, e o desenho estava com ele, e o desenho era ele – e depois foi tudo.


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Autor(es)

Luís Pedro Cruz

Luís Pedro Cruz, colheita de 59, e à “Parede” chama-lhe a sua terra. Arquiteto no Alentejo, fascinado pela paisagem que o cerca, desenhador compulsivo e desorganizado, sem grande paciência, traço rápido que funciona por sucessivas aproximações à realidade sem nunca lá chegar e com o erro bem à vista (aliás, mais do que isso não lhe peçam, porque cada um faz o que sabe!). Capta sítios sem deixar pela metade. É solitário, talvez até tímido e, por isso, usa o desenho para chegar aos outros sem dar a cara. Quando quem olha interioriza o desenho e a partir do registo fala de si, do que viveu, e com os outros – objetivo conseguido!
Ultimamente faz livros: primeiro um calhamaço “A Reabilitação e Autenticidade – Con- sequências no Tecido Urbano” e, depois, “(a)Riscar” por aí: primeiro “em Castelo de Vide”, à custa de desenhos (d)escritos e, agora, “em Póvoa e Meadas... a cores”.

***

Falar do “a(r)riscar” é falar de um projeto que já tem uma história. Não sei se faz sentido falar de uma coleção, mas, na verdade, o livro “A(r)riscar em Montalvão” é já o terceiro volume desta sequência. Portanto, como biografia do autor, para não repetir o que já foi dito nos livros anteriores, para mim o que parece adequado é fixar-me no que aconteceu a partir do livro “A(r)riscar em Póvoa e Meadas”. E, de então para cá, o que de novo acontece são participações em projetos coletivos, destacando-se a revista “Êlhér” que conta com 79 dos desenhos que integram o livro “A(r)riscar em Montalvão” e a colaboração com a Universidade de Arquitetura de Sevilha que, num projeto que envolveu vários participantes, no meu caso resultou num trabalho apresentado em Sevilha e que relaciona Montalvão com Castelo de Vide intitulado “O desenho na perceção do território”. Por último, fora do contexto da análise do território através do desenho, surge um outro livro, “O Teatro de Deus”, com poemas do Rui Casal Ribeiro e que recupera um projeto adiado não pelo tema, mas pela relação do desenho com o texto poético e em que, ao contrário de poemas ilustrados, o desenho é, aqui, o ponto de partida para os textos do livro.

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Rui Casal Ribeiro

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