Nasceu em Lisboa, em 1974, o ano da revolução do 25 de Abril.
Quando era pequena queria ser jornalista, arqueóloga ou pediatra. Não foi nenhuma das três, mas gosta muito do que faz.
“Para mim, escrever é como escavar: encontramos sempre alguma coisa, às vezes minhocas, às vezes água, pedras, raízes, túneis…um sapato perdido.
Gosto de escrever porque quase sempre encontro coisas inesperadas. Gosto de ler pela mesma razão: alguém escavou, escavou, escavou e encontrou alguma coisa que veio mostrar através das palavras.”
Estudou na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, trabalhou como criativa na área da comunicação para crianças e, mais tarde, com um grupo de amigos, fundou a editora Planeta Tangerina.
Alguns dos livros que escreveu foram distinguidos por prémios ou instituições ligados ao livro para a infância: Catálogo White Ravens, Prémio Andersen, Banco del Libro, Sociedade Portuguesa de Autores (2015), Gustav-Heinemann Friedenspreis (2017), Deutscher Jugendliteraturpreis (2017).
Muitos dos seus livros estão publicados noutros países (França, Brasil, Coreia, Reino Unido, Itália, Espanha, Holanda…).
Bernardo Carvalho nasceu em 1960, no Rio de Janeiro. É um dos mais relevantes escritores de língua portuguesa das últimas décadas. Estreou-se em 1993, com o volume de contos Aberração, e, entre 1995 e 2023, publicou os romances Onze, Os Bêbados e os Sonâmbulos, Teatro, As Iniciais, Medo de Sade, Nove Noites (Prémio Oceanos), Mongólia (Prémio Jabuti e Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte), O Sol se Põe em São Paulo, O Filho da Mãe, Reprodução (Prémio Jabuti), Simpatia pelo Demônio, O Último Gozo do Mundo e Os substitutos.
Os seus livros estão publicados em cerca de quinze países.