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O Miúdo - Relatos de uma Vida Marcada pela Guerra Colonial e pela Revolução de Abril

António Rodrigues Anastácio

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Detalhes do Produto

Sinopse

E “O Miúdo” o leitor encontra estórias do trajecto de vida do protagonista, contadas por recurso à figura de um narrador. De Alcanena, terra natal, a Lisboa, para estudar, sofrendo as dificuldades de adaptação aos modos e hábitos da cidade grande.

Angola e a Guerra Colonial, foram o seu destino seguinte. Vinte e seis meses de inferno: natureza e clima agrestes, doenças tropicais, isolamento, fome e sede. Mais os riscos de enfrentar e combater uma guerra de guerrilha, com combatentes experientes, adaptados ao clima e ao terreno, contando com o apoio logístico das populações e legitimados pelo direito à independência da sua terra e do seu povo, direito também reconhecido e apoiado pela ONU.

Regressado da guerra, retoma a profissão de bancário, pouco depois cruzada com a Revolução de Abril. Seguiram-se confrontações sociais e políticas, corporizadas por facções civis e militares, de esquerda e de direita, que levaram à nacionalização da banca, “uma revolução dentro da revolução” que lhe abalou em definitivo a carreira. Fora das suas conjecturas, em fins de 1989, viu-se eleito Presidente de uma Junta de Freguesia, cargo para o qual, de início, não estava preparado, que desempenhou durante 16 anos consecutivos, tendo sido, a muitos títulos, uma das experiências mais marcantes da sua vida.

***

Habituado ao longo da vida a ler e a fazer contas, relatórios e orçamentos, o livro constitui a primeira aventura do Autor no domínio da escrita, já quando a sua vida se abeira dos 80...

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Autor

António Rodrigues Anastácio

ANTÓNIO RODRIGUES ANASTÁCIO, nasceu em 1944, em Alcanena, terra conhecida pela indústria de curtumes.

No seu horizonte tinha a beleza rude das serras de Aire e de Candeeiros. Como parte do maciço calcário, existiam ainda os Olhos de Água do Alviela, o maior fenómeno hidrocársico de Portugal.

Concluiu localmente o ensino primário e o primeiro ciclo de então, continuando os estudos em Lisboa. Mudança dura e difícil, para toda a vida, só entrecortada pelas visitas à família...

Em Lisboa cresceu, fez amizades e tudo o mais que era comum na adolescência. Acedeu a concertos, a teatro, e a cinema. Descobriu livros, temas e autores, com cuja existência nem sonhava, mas que fizeram dele um leitor compulsivo.

Ali se fez homem, conseguiu o primeiro e todos os demais empregos da vida, namorou, casou, concebeu os filhos. De Lisboa partiu, em 1968, para Angola e para a guerra. Uma experiência-limite, de mais de dois anos, a que a política do Estado Novo sujeitou a sua geração durante catorze anos.

De volta a Lisboa, retomou a actividade bancária.

Em 1973 sofreu a perda da sua, então, única filha, de apenas 4 anos.

Foi também em Lisboa que celebrou, na rua, o 25 de Abril, Dia da Liberdade.

Em 1983, na busca de mais espaço para a família, mudou-se para a Charneca de Caparica, em Almada, reencontrando, em parte, o modo de vida simples da sua terra, perdido ao mudar-se para Lisboa. A Charneca desses anos era um lugar mais humano, mais dado à convivência, com um espírito de vizinhança que sobrelevava a força do individualismo.

Nesta terra que adoptou e o adoptou, deu início em 1989 à sua actividade autárquica, como Presidente da Junta de Freguesia local. Experiência exigente e inesquecível, para quem, como ele, se dedicou totalmente à sua função.

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