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Sinopse

Uma das principais peças de Molière, que denuncia a hipocrisia da sociedade e dos costumes da época sob o mote «castigat ridendo moris» («rindo se criticam os costumes»).


O Misantropo, comédia em verso e em cinco atos, foi representada pela primeira vez em 1666. Alceste é o misantropo, ou, como o subtítulo desaparecido da peça indicava, o «atrabiliário amoroso». Odeia a sociedade do seu tempo e rejeita por completo todas as suas convenções – que considera hipócritas e cobardes –, o que faz com que viva tomado por um profundo pessimismo e se subtraia cada vez mais ao convívio humano, mesmo ao dos amigos. Porém, Alceste ama a jovem viúva Celimena, figura mundana, independente e galante, que quer viver a sua juventude e se recusa a segui-lo para uma vida de isolamento. Mas esta paixão – que se deixa ditar pelo desejo – compromete e perverte o equilíbrio da moral de Alceste, que prefere a coquette à prima dela, a sincera Eliante. 

Esta tradução de Vasco Graça Moura reaviva a limpidez clássica do texto, o seu sentido de humor cáustico e a força das personagens. 


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Autor

Vasco Graça Moura

Personagem polifacetada da vida cultural portuguesa (Foz do Douro, 3 de Janeiro de 1942 ? Lisboa, 27 de Abril 2014). Poeta, romancista, ensaísta, tradutor, foi secretário de Estado de dois Governos provisórios, desempenhou funções diretivas na RTP, na Imprensa Nacional e na Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Em 1999, foi eleito deputado ao Parlamento Europeu. Para ele, a poesia "é uma questão de técnica e de melancolia", crescendo d' A Furiosa Paixão pelo Tangível através de uma densa rede metafórica que combina a intertextualidade, relacionada especialmente com Camões, Jorge de Sena, Dante, Shakespeare e Rilke, objetos privilegiados de estudo deste autor, e uma tendência ironicamente discursivista assente na agilidade sintática. É autor de três ensaios sobre Camões: Luís de Camões: Alguns Desafios (1980), Camões e a Divina Proporção (1985) e Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000). Em 1996, a sua obra foi reunida em volume. Dos títulos deste autor, podemos salientar Concerto Campestre, os romances Quatro Últimas Canções (1987) e Meu Amor Era de Noite (2001), os livros de poesia Uma Carta no Inverno, que lhe valeu o prémio da APE, e Poemas com Pessoas (ambos de 1997). Recebeu o Prémio Pessoa em 1995 e a medalha de ouro da Comuna de Florença em 1998, ambos atribuídos à sua tradução da Divina Comédia de Dante.

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