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Sinopse

«[...] Agostinho Domingos de Mendoça, primeiro Marquês de Loulé, aparece neste romance como um autêntico símbolo - aparecido morto no Paço Real de Salvaterra de Magos e colocado na encruzilhada muito difícil das diversas fações e dos diferentes modos de encarar a política portuguesa.
[...] Os factos históricos são o pano de fundo de todo o romance. São deliciosas as descrições deste ambiente. O primeiro marquês de Loulé faz parte dos afrancesados que defendem a abertura de fronteiras e a entrada de Portugal num espaço mais amplo, representado pelo Império de Napoleão, que traria vantagens ao Reino. A integração da Legião Portuguesa nas tropas de Napoleão constituirá, no entanto, uma dura experiência de sacrifício e drama.
[...] A derrota de Napoleão e o fracasso da Legião Portuguesa condenaram os sobreviventes, entre os quais o marquês de Loulé, a um exílio penoso, apesar de alguns pequenos laivos de boa vida parisiense, de que a cortesã Fanny é um sinal.
Mas Agostinho Domingos de Mendoça não resiste à distância e regressa à Corte, apesar de estar condenado à morte por traição. E consegue no Rio de Janeiro uma excecional medida de clemência de D. João VI, que lhe permitirá regressar à influência política.
[...] É o adensar da trama e de uma história longa de quem assumiu posições de grande controvérsia, que constituem matéria-prima deste romance histórico que procura fazer luz relativamente a um misterioso acontecimento que os tribunais nunca puderam esclarecer.»

 

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Autor

Fernando de Almeida e Vasconcellos

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