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Lavinia Cavalletti
Sujeito a confirmação por parte da editora
Ao escrever este capricho historiográfico, a partir de pesquisas de anos passados, procurei dar algumas respostas a quesitos que todos formulam ao observar as iluminuras da Crónica Geral de Espanha de 1344. Por quem foi iluminada? Por que razão não foi terminada? Quem foram os iluminadores?
(...)
Parti da intuição que o modo estranho como foi elaborada a de- coração das páginas da Crónica se justificava por ter sido a obra destinada a uma criança, o futuro Rei de Portugal, D. Afonso V. Imaginei depois que o manuscrito teria sido levado na bagagem de Beatriz de Coimbra, quando fugiu para Borgonha após a morte do pai, D. Pedro de Coimbra, na batalha de Alfarrobeira. Deduzi em seguida que a Crónica chegou às mãos do seu filho Filipe de Clèves, grande colecionador de manuscritos iluminados, que nele mandou apor o seu emblema, que o representava, e lá se encontra na Academia das Ciências de Lisboa. Foi um detalhe real, como a confirmar que as minhas elucubrações me tinham levado perto da verdade dos factos.
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