Em O Homem Completo, Herlander Elias conta-nos a história de dois jornalistas (Rafael Sterling e Roberta Wagner) que tentam fazer a melhor reportagem das suas vidas, desvendando uma subcultura de benfeitores conhecida por "A Escola do Homem Completo".

O enredo arrasta progressivamente o leitor para os diálogos filosóficos entre Mestres e Aprendizes que frequentam a “escola” secreta. Sterling, o jovem protagonista, há muito que desejava fazer uma investigação que lhe desse alento, e eis que se depara com uma aventura ímpar até zonas desconhecidas. Descobre uma fascinante legião de estetas, para os quais a humanidade se encontra privilegiada e o diálogo se expõe enquanto arma escolhida para mudar o mundo.

Ao longo de mais de dez capítulos o leitor ingressa também nesta “escola”, ficando a par de quem são os “Homens Completos”, de como eles agem e de quais são os seus objectivos. Nesta ficção, o leitor tentará decifrar enigmas e solucionar problemas que visam fazer crescer os Aprendizes aspirantes a “Completos”, cujo desejo é enveredar pelo caminho da plenitude. Entre a filosofia e o policial, este romance, impregnado de questões sem resposta, leva o leitor a conhecer o pensamento desenvolvido pelos “Completos”.

O aspecto inteligente, céptico, pós-romântico, audaz e a discrição que delineava o comportamento dos “Completos” permitia-lhes mudar para sempre as comunidades que sofriam a sua intervenção.